A família da estudante de Pedagogia Pamela Gracielly da Silva Albuquerque, de 28 anos, moradora de Sinop, está em busca de qualquer informação que leve ao seu paradeiro.
Ela está desaparecida desde o dia 25 de abril, quando saiu de casa sem dizer a ninguém aonde ia.
Está tudo muito estranho, não fazemos ideia do que aconteceu com ela
“Está tudo muito estranho, não fazemos ideia do que aconteceu com ela. Estamos desesperados”, afirmou Karen Barbosa, de 25 anos, irmã mais nova de Pamela.
A busca já contou com cães farejadores, quebra de sigilo telefônico e até reforço no quadro de investigadores do caso.
De acordo com Karen, a última vez que falou com a irmã foi no dia anterior ao sumiço. “Ela parecia bem, parecia tudo certo”, disse.
Por volta das 18h do dia 25, a irmã conta que recebeu uma ligação de sua mãe. “Ela falou que o esposo da minha irmã tinha ligado falando que ele tinha ido levar as crianças na escola e quando chegou ela não estava mais em casa”.
Pamela tem uma filha de seis e uma enteada.
O homem teria começado a procurar a esposa pela cidade, chegado a encontrar apenas a motocicleta dela, no Bairro Recanto da Mata.
“A moto dela estava estacionada com o capacete dentro do baú. Até umas 18h a gente conseguia ligar e o telefone dela chamava, depois disso nem chamava mais”, disse.
Próximo ao local de onde a motocicleta foi encontrada há uma reserva e também uma plantação de milho.
“Os bombeiros procuraram com os cachorros e falaram que o cheiro dela acabou ali, meio que nessa rua”.
A única pista que a família tem é uma imagem de câmera de segurança na qual Pamela aparece pilotando a sua motocicleta, por volta das 15h, indo em direção aonde a motocicleta foi encontrada.
“Nesse dia ela estava com uma camiseta azul, short jeans preto e chinelo, sem bolsa, sem nada, só andando na moto, ela não levou nem o óculos”, afirmou.
Karen conta que a irmã fazia tratamento para ansiedade e tomava medicamentos para a doença, mas duvida que ela tenha desaparecido por conta própria.
“Ela sempre foi muito apegada com a minha sobrinha, a filha dela, de seis anos. Não acredito que ela fugiria assim, não a abandonaria. É muito, muito estranho esse desaparecimento dela”, disse.
Além de estudante de Pedagogia, Pamela trabalhava como atendente e auxiliar de padaria, junto ao marido.
“Ela nunca desapareceu desse jeito, mandava mensagem para mim no máximo um dia sim outro não. Além do hábito de nos falar por mensagem, todo domingo fazíamos chamada de vídeo com nossa mãe que não mora em Sinop”, disse.
Para contribuir com qualquer informação sobre o paradeiro de Pamela, basta entrar em contato com a Polícia pelo telefone (66) 3531-2024.
FONTE: Midia News