quinta-feira, setembro 25, 2025

Empresa interessada em PCHs no rio Cuiab investigada no DF

 

A empresa Meta Serviços e Projetos Ltda, que atua conjuntamente com a Maturati Participações S.A., para tentar construir Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Cuiabá, é investigada em um suposto esquema de desvio de dinheiro público a partir de emendas parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). 

O representante da empresa, Fernando Aparecido Campos Caldeira, foi um dos alvos da Operação Alta Conexão, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que ocorreu em novembro passado. O suposto esquema, segundo o MP de Brasília, teria a participação de empreiteiros e de funcionários públicos da CLDF, do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). 

A Meta estaria no rol de empresas que participaram do esquema e que desviaram milhões dos cofres públicos do DF. As emendas parlamentares eram direcionadas para empresas específicas, contratadas pelo governo. 

Segundo as investigações, um dos acordos teriam ocorrido em 2016, quando a Novacap contratou as empresas Construteq Construções, Terraplanagens e Comércio de Equipamentos Eireli, para plantio de grama em diversas regiões da capital federal, além da Meta Serviços e Projetos Ltda. para pavimentação asfáltica. 

Meta Serviços e Maturati

A Meta Serviços solicitou conjuntamente com a Maturati, o pedido de autorização na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para obter a Outorga deAutorização para a PCH Perudá Montante, tendo êxito no pedido. A PCH Perudá é uma das 6 que a Maturati ingressou com pedido de estudo de licença ambiental na secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). 

Além da Perudá, também pretendem construir as PCHs Guapira IIEm fevereiro deste ano, a Meta pagou a renovação da apólice da PCH Perdurá Montante no valor de R$ 895.6 mil. Atualmente a SEMA analisa os 6 pedidos através de um grupo multidisciplinar criado no mês passado e tem até um ano para decidir se acata ou não o pedido para a construção das PCHs., Tratambé I, Tratambé II, Angatu I e Angatu II.   

Outro lado

A reportagem não conseguiu localizar as assessorias da Meta Serviços e da Maturati para responder aos questionamentos.

FONTE: Folha Max

comando

DESTAQUES

RelacionadoPostagens