sábado, setembro 27, 2025

Interventora desmente empresrios e cita tentativa de boicote

 

Interventora da Saúde de Cuiabá, Daniella Carmona, “desmentiu” as denúncias do porta voz da Síntese Comercial Hospitalar, Frederico Aurelio Bisco, de que o Gabinete de Intervenção teria cancelado o contrato com a empresa do representante para favorecer a MedTrauma na Capital.

Em entrevista à rádio Cultura FM 90.7 na manhã desta sexta-feira (12), a gestora afirmou que as denúncias buscam tumultuar o trabalho da intervenção.

“A informação não procede em relação à equipe de intervenção. Falar que um contrato que foi rescindido para priorizar outra empresa não procede, porque foi renovado. São situações que vem a tona para tumultuar, mas estamos seguindo o que é correto e dentro da legalidade”, disse.

Daniella afirmou que a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) havia encaminhado um ofício pedindo o cancelamento dos serviços antes do gabinete assumir o comando da Saúde de Cuiabá. Segundo ela, o contrato da Síntese tinha validade até o dia 5 de maio e foi renovado assim que o Estado assumiu a administração, inclusive contrariando o documento do gestor municipal.

“O contrato da Síntese foi renovado pelo Gabinete de Intervenção. O que ocorreu foi que no dia 14 de março, já tinha sido decretado à intervenção, mas nós não havíamos tomado posse porque estávamos aguardando a validação da Assembleia Legislativa. Nós encontramos um oficio que a gestão do prefeito Emanuel encaminhou a empresa Síntese, suspendendo o fornecimento das próteses . O contrato tinha validade até o dia 5 de maio, que nós renovamos”, acrescentou.

Ao final, a interventora ainda negou qualquer tipo de favorecimento e pontuou que os contratos de ambas as prestadoras de serviço foram renovados em igual valor. “A MedTrauma foi contratada pela gestão do Emanuel no dia 8 de março. Os dois contratos são no valor da tabela SUS e não há vantagem em nenhuma delas porque o valor praticado por ambas é o mesmo”, finalizou.

Denúncia

Nesta quinta, Frederico afirmou que a Síntese Comercial Hospitalar LTDA teve o contrato de fornecimento de próteses rompido pela gestão da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) para beneficiar uma empresa administrada por médicos que operam, fiscalizam e encaminham os procedimentos para pagamento pela saúde da capital.

A empresa em questão é MedTrauma, que, segundo ele, é investigada por uma suposta formação de cartel na Saúde. “A MedTrauma é integrante do cartel e faz parte de um grupo de empresas chamada Sanos. Dos carros que foram apreendidos, um dos Porsche é do dono da empresa. São três médicos de Cuiabá que fazem parte da quadrilha: Osmar Gabriel, Gabriel e Alberto. Inclusive, o Osmar é que aparece nas mensagens mostradas pela Gazeta da mulher da SES” , disse.

FONTE: Folha Max

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