quinta-feira, dezembro 18, 2025

Moradoras de favelas do país recebem presentes e muito afeto na véspera do Dia das Mães

Moradoras de favelas do país recebem presentes e muito afeto

A Cufa, Central Única das Favelas, comprou o material com o dinheiro de doações. Confira. Moradoras de favelas têm comemoração do dia das mães antecipada
O Dia das Mães foi antecipado para moradoras de favelas pelo Brasil. A comemoração teve cultura e valorização da autoestima.
Em Heliópolis, uma das maiores favelas de São Paulo, as mães receberam kits de beleza e higiene, cestas com guloseimas e muito afeto.
Em Belo Horizonte, uma moçada aí cortou a favela do Alto Vera Cruz, pensando em um jeito de agradar as mães no domingo.
“Minha mãe é uma mulher muito guerreira, batalhadora, sempre me ajudando em tudo, me dando conselho na vida, me ajudando a crescer”, diz Ruan Riquelme Braga, de 14 anos.
No galpão da aula de artesanato, a surpresa: ganharam chinelos para enfeitar com miçangas.
“Com bastante capricho, Riquelme. Sua mãe merece o seu melhor”, orienta a professora.
A Cufa, Central Única das Favelas, comprou o material com o dinheiro de doações.
“Acho que vai ficar bem bonitinho, não é?”, duvidou Leandra Noemí, de 14 anos.
“Sempre tem o desejo de presentear a mãe, mas falta condição para eles. O que eles precisavam é que a Cufa abraçasse assim, o Dia das Mães, como sempre fazemos. A Cufa tem sempre ação nesse sentido”, diz a voluntária da Cufa Liliana Francisca.
A Evelin já imaginou a alegria da mãe. “Está lindo. Minha mãe vai amar isso aqui”, comenta Evelin dos Santos Rosa, de 15 anos.
Em outra comunidade de BH, a do Taquaril, um presentão antecipado: mães que moram na favela vão descer o morro rumo ao Centro da cidade para viver uma noite especial, num lugar que poucas têm oportunidade de frequentar: o teatro.
Lídia botou o melhor vestido. “Marido com cinco filhos dentro de casa. É o tal do vale… vale night”, brinca a dona de casa Lídia Éster.
Elas nunca tinham saído para ver uma peça.
“Nunca imaginei que eu ia participar de um teatro um dia na vida. Muito feliz e com meus filhos ainda comigo”, declarou a cozinheira Sulamita Rosa.
No teatro, mais convidados: indígenas saíram da aldeia Katumara, de São Joaquim de Bicas, perto de Belo Horizonte; 44 mães e seus filhos.
E além de ver a peça, as mães ainda ganharam um encontro com o ator Alexandre Borges.

FONTE: Lapada Lapada

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