Psiclogo lista os riscos de ter um filho favorito

 

Pai de seis filhos, o cantor Leonardo revelou, em entrevista à coluna LeoDias, que tinha um rebento “favorito” entre os seis herdeiros. “Tem filho que você convive, e dizem que o amor é convivência, então tem sim”, disse, sem contar quem seria, entre Zé Felipe, João Guilherme, Pedro, Matheus, Jéssica e Monyque.

O ícone da música sertaneja contou que, ao longo da vida, sempre tentou dividir o tempo entre todos eles, e que guarda boa convivência com os seis. “‘Tô’ convivendo com todos. Convivo bem com o João, com a Isabella, com a Jéssica, com o Pedro, mas hoje já se igualaram. Por exemplo, o Zé foi criado comigo, né? Mas agora ele deu uma afastada da gente porque tem a família dele para cuidar”, emendou.

 

Especialista em relacionamentos e saúde mental, o psicólogo Alexandre Bez afirma, ao Metrópoles, que esse tipo de sentença, mesmo em tom de brincadeira, pode ter desfechos psicológicos “extremamente complicados”.

“Nenhum pai pode explicar a preferência por um filho. No entanto, essa preferência em milhões de casos procede e é real. O correto seria não externá-las para que, assim, não ocorra uma avalanche de sentimentos desencadeados”, defende.

Segundo o expert, essa atitude tem nome: favoritismo emocional. Ela pode desencadear “angústias profundas, conflitos pessoais, desavenças com o filho preferido, transtornos mentais severos, ansiedade profunda, transtornos alimentares e depressivos”, alerta.

Ainda na visão de Bez, caso seja sinalizado que há preferência por um filho em detrimento do outro, isso pode minar, inclusive, os relacionamentos interpessoais entre os irmãos.

 

FONTE: Folha Max

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