O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou que estaria assediando lideranças do PSDB para se filiarem à sua agremiação, da qual também é presidente estadual. A acusação foi feita pelo deputado Carlos Avallone (PSDB).
É nítido que os partidos já estão pensando em 2024 e se articulando para definirem candidatos para o pleito do ano que vem, além tentar angariar novos membros para as siglas. Mas, segundo o chefe do Executivo, ele não tentou cooptar nenhum parlamentar.
“Se alguém assediou, não foi o governador Mauro Mendes. Eu estou tranquilo pra dizer isso aqui e a ele porque eu não sou um cara de assediar ninguém”, rebatou o chefe do Executivo estadual. O deputado tucano afirmou, na manhã de quarta (21), que se sentiu “muito incomodado” com a atitude das lideranças do União Brasil e teria reclamado da conduta para o líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco (União Brasil).
“Eu disse que achava muito ruim o governador estar convidando prefeitos do PSDB para irem para o União Brasil. Me senti muito incomodado com isso. Reclamei na Casa Civil e para o líder do Governo. Acho que não é justo”, expôs Avallone ao falar com jornalistas na quarta de manhã (21).
Avallone ainda caracterizou a atitude como desleal com os parlamentares que fazem parte da base governista. À ocasião, o chefe do Executivo estadual também rebateu as críticas feitas por Júlio Campos (União Brasil), que afirmou que Mendes não estava tendo tempo suficiente para administrar a legenda e que a sigla estava sendo “deixada de lado”.
Campos ainda sugeriu que o governador nomeasse outro parlamentar para assumir a presidência do União Brasil em seu lugar. “A visão do Júlio de fazer política é diferente. A minha visão de fazer política é de trazer resultado para a sociedade. É de inspirar outros prefeitos a fazerem o mesmo que eu, que é política voltada para a sociedade. Então, sou o melhor representante do União Brasil. É isso o que eu faço o dia inteiro. Vou continuar na presidência com o apoio de todos, inclusive do Júlio”, explicou o chefe do Palácio Paiaguás.
FONTE: Folha Max