domingo, abril 27, 2025

Irmão de Emanuel é condenado a indenizar irmã de deputado

O juiz João Alberto Menna Barreto Duarte, do 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá, condenou o empresário Marco Polo Pinheiro, irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a indenizar em R$ 2,5 mil a servidora Sílvia Regina Lira de Andreato, irmã do deputado estadual Paulo Araújo (PP).

  

A servidora entrou com um pedido de indenização por danos morais alegando que o irmão do prefeito havia “maculado sua honra” ao chamá-la de “vagabunda, oportunista, traidora e canalha” em um grupo de WhatsApp.

  

Em fevereiro deste ano, Silvia diz ter recebido prints de coversas de um grupo de WhatsApp com uma reportagem mencionando sua nomeação em cargo público. A matéria havia sido encaminhada por Marco Polo junto com as ofensas.

  

A defesa de Popó – alvo de busca e apreensão e indiciado pela Polícia Civil na Operação Fake News (leia abaixo) – chegou a contestar as alegações, argumentando que ele havia utilizado as palavras pejorativas não contra servidora, mas sim contra o deputado Paulo Araújo.

  

No entanto, ao proferir a condenação, o magistrado entendeu que Marco Polo direcionou, sim, as ofensas à servidora, chegando a dizer que o irmão do prefeito teve a intenção de “ridicularizá-la”.

 

“No entanto, verifico que a matéria publicitária a qual foi direcionada as ofensas, é sobre a demandante, com imagem dela e sobre ela, desta forma, sobre o cunho da mensagem, o próprio Ré afirma ‘que foi em difamar, agredir a honra, daquele que traiu seu irmão na política’”, escreveu o magistrado. 

  

“Observa-se que, no caso sob análise, as ofensas foram proferidas no contexto de um grupo político, com pessoas diversas, comprovando que tenha ocorrido a exposição perante terceiros estranhos e a mesma foi ridicularizada como “vagabunda, traidora”, fato que merece ser sopesado”, afirmou ao julgar procedente a ação.

 

Busca e apreensão

 

Em dezembro de 2021, Popó foi alvo da de busca e apreensão na Operação FakeNews, da Polícia Civil, deflagrada para desarticular uma associação criminosa envolvida em calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos de Mato Grosso.

 

Em abril de 2022, ele foi indiciado pelos crimes de injúria, calúnia, difamação, perseguição (todos na forma majorada), falsa identidade e associação criminosa.

 

Segundo a Delegacia Especializada de Crimes Informáticos de Crimes Informáticos (DRCI), foi identificada uma associação criminosa responsável pela fabricação e disseminação de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros) de conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos do Estado.  

  

Leia mais:

 

Irmã de deputado registra B.O. contra irmão de prefeito de Cuiabá

 



FONTE: Midia News

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