Pelo segundo dia consecutivo, membros do Movimento Sem Terra (MST) ocupam as imediações do Palácio Paiaguás, nesta sexta-feira (1º). Além da sede do Executivo estadual, os manifestantes percorreram um trajeto que incluiu o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a Secretaria Estadual e Meio Ambiente (Sema-MT) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
O objetivo do ato foi reivindicar mais segurança para manifestações sem correr risco de serem mortos, bem como melhorias em relação aos direitos humanos e segurança alimentar. Os camponeses também pedem que seja criada uma secretaria de Direitos Humanos em Mato Grosso.
Vídeos que circulam nas redes sociais, é possível notar que a manifestação é pacífica. Ainda, há um carro de som, em que um dos participantes expressa as reivindicações.
Nas gravações, ouve-se o homem dizer que querem que a população possa se alimentar com comidas saudáveis e que os Direitos Humanos possuem um grande papel neste sentido. Ele também afirma que Mato Grosso não possui uma secretaria de Direitos Humanos, que atualmente funciona juntamente com a Secretaria de Assistência Social.
O militante também denuncia violações de Direitos Humanos no campo. Ele pede proteção aos militantes da Pastoral da terra, para que possam fazer pedidos sem serem mortos. De acordo com os organizadores, são cerca de 300 manifestantes presentes no local. Eles estão lá desde a tarde de quinta-feira (31), buscando uma reunião com o governador Mauro Mendes (União Brasil). Todavia, o mandatário está cumprindo agendas em São Paulo e não conseguiu se encontrar com os participantes.
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FONTE: Folha Max







