O autor do pedido para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria a dívida de R$ 165 milhões da Prefeitura de Cuiabá com órgãos federais, como Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos), não desistiu da instauração da comissão.
No entanto que foi debater o assunto com o promotor de justiça e coordenador do Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco), Marcos Regenold Fernandes.
Na reunião, o parlamentar disse que vem acompanhando de perto o trabalho realizado pela intervenção na saúde de Cuiabá e fez questão de criticar a denúncia que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fez recentemente, apontando possíveis irregularidades no Gabinete da Intervenção.
“Ele está criando uma verdadeira cortina de fumaça. Esse prefeito passa mais tempo em Brasília tentando se safar dos inúmeros processos que correm nas costas dele, que na cidade que diz administrar. Essa denúncia é infundada, é estratégia dele para desviar o foco das 17 operações policiais contra ele e seu staff”, disse Luiz Fernando ao acrescentar que só não vê os benefícios trazidos com a intervenção quem não quer enxergar.
CPI do Calote
A CPI do Calote foi interrompida depois que o vereador Wilson Kero Kero (Podemos) retirou sua assinatura do pedido, no último dia 11, data em que os vereadores definiriam os membros para a investigação.
A CPI foi criada com o intuito de investigar um Projeto de Lei, encaminhado à Câmara de Cuiabá, pelo prefeito, que visa parcelar uma dívida do mandato dele em cinco anos, deixando a conta para a próxima administração pagar.
Especula-se que a dívida poderá chegar a R$ 400 milhões com os juros e correções no valor total.
FONTE: Midia News
