Israel e o Hamas seguem em conflito desde sábado (7), quando o grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, invadiu Israel, matando e sequestrando civis; as ações foram filmadas. Em resposta, Israel tem bombardeado Gaza e impôs um bloqueio total ao território palestino, onde vivem 2 milhões de pessoas. Civis foram mortos. Mapa mostra locais atingidos;
O Brasil resgatou 425 brasileiros que pediram para deixar Israel, e negocia com o Egito uma saída de 24 moradores de Gaza; saiba como é o abrigo;
O gabinete de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, postou na rede social X (ex-Twitter) três fotos que ele diz serem bebês mortos em ataques do Hamas. Dois deles estão carbonizados.
A Casa Branca disse não ter motivos para duvidar da autenticidade das imagens. A Reuters afirmou que não conseguiu verificar a autenticidade do material de forma independente.
Avião decola com ‘urgência’ rumo ao Egito para repatriar brasileiros em Gaza
Plano do governo prevê criação de corredor humanitário em território egípcio para deslocar brasileiros na Faixa de Gaza. Voo não estava previsto em cronograma divulgado pela FAB.
A aeronave foi cedida pela Presidência e tem capacidade para 40 passageiros.
O avião modelo VC-2 pousará em Roma, na Itália. A aeronave vai permanecer na capital italiana até receber autorização para prosseguir para o Egito.
O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que o governo americano faz uma “supervisão rigorosa” dos 6 bilhões de dólares em fundos iranianos transferidos para contas do Qatar. O valor é referente a um acordo de prisioneiros do início deste ano e saiu de contas da Coreia do Sul.
Blinken concedeu uma entrevista coletiva em Tel Aviv e afirmou que nada foi gasto ou acessado.
Resumo de hoje:
Palestina diz que mortos chegam a 1.537: entre as vítimas fatais estão 500 crianças e 276 mulheres;
Em Israel, o número de mortos é de 1.300;
Israelenses lançaram 6 mil bombas em Gaza. Hospitais e abrigos da ONU também foram atingidos;
Levantamento da ONU mostra que 340 mil pessoas tiveram que sair de suas casas na região;
Israel disse que não haverá exceções humanitárias ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os seus reféns sejam libertados;
Em visita a Israel, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, prometeu apoio e pediu “todas as precauções” para evitar ferir civis; ele se reuniu com primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu;
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou que o país escolheu aderir à resistência pacífica.
Elizabeth El-Nakla, sogra do primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, está em Gaza com familiares de seu marido. Em um vídeo, ela diz que eles estão sem água, energia e a comida está acabando.
“Tivemos que desenvolver diferentes técnicas para defender o nosso povo, infelizmente, mas tivemos”, diz Amnon Sheffler, tenente-coronel da Forças de Defesa de Israel (IDF), ao justificar estratégia do país no conflito em entrevista nesta quinta-feira (12). Israel deixou Gaza sem eletricidade e também afetou o abastecimento de água potável.
“Estamos aqui e vamos lutar essa guerra”, diz Lior Haiat porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel (MFA) em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12).
“O que o governo fará com os reféns”, diz mãe que teve o filho em Gaza em coletiva de imprensa do Ministério das Relações Exteriores de Israel nesta quinta-feira (12).
Ex-funcionário da Defesa de Israel diz que bombardeios em Gaza devem continuar “até que restem apenas cinzas”
Um ex-funcionário de Defesa israelense disse que o país deve continuar bombardeando Gaza enquanto o Hamas permanecer no território, mesmo que isso cause muitas baixas aos soldados israelenses.
“Precisamos reduzir o Hamas a cinzas, não importa quantas vítimas”, disse Yaakov Amidror, um general reformado, para a agência de notícias Associated Press.
Ele disse ainda que Israel iria “bombardear qualquer tentativa de construir capacidade militar na Faixa de Gaza durante os próximos cem anos”.
Israelenses lançaram 6 mil bombas em Gaza, dizem militares do país
Militares israelenses disseram nesta quinta-feira (12) que lançaram 6.000 bombas em Gaza desde o início da guerra. Embora o país diga que está atacando apenas alvos do Hamas, muitos civis na faixa atingida foram mortos. Hospitais e abrigos da ONU também foram atingidos. O Ministério da Saúde de Gaza disse que 22 famílias inteiras foram mortas. Um ataque aéreo na cidade de Jabalia, no Norte, matou nesta quinta-feira 44 membros da mesma família, deixando apenas seis sobreviventes, aponta a agência de notícias Associated Press.
FONTE: Folha Max
