quinta-feira, dezembro 26, 2024

Vendedores recuam e cotações do arroz aproximam-se do recorde histórico


Foi o que mostrou o relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Assim, houve uma diminuição de 5,3% no comparativo com as 3,480 milhões de sacas embarcadas em setembro de 2022. Em receita a redução foi mais significativa no mesmo comparativo, de 23,2%, com o valor ficando em US$ 638 milhões.

No acumulado dos três primeiros meses do ano safra 2023/24 (somando o período de julho a setembro), os embarques chegaram a 9,993 milhões de sacas, com receita cambial de US$ 1,998 bilhão. Na comparação com o acumulado entre julho e o fim de setembro do ano passado, o desempenho representa alta de 13,1% em volume, mas queda de 4,8% no ingresso de recursos, como destacou o Cecafé.

Já no acumulado do ano, nos nove primeiros meses de 2023, o Brasil diminuiu em 9,1% suas remessas de café, frente ao registrado entre janeiro e setembro do ano passado, para 26,225 milhões de sacas. A receita recuou 17,9%, ao atingir US$ 5,547 bilhões.

Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a queda no volume dos embarques se deve ao desempenho da variedade arábica, que foi negativo refletindo o acentuado recuo nas cotações da Bolsa de Nova York, implicando preços não atrativos aos produtores nacionais.

“Nesse cenário, os cafeicultores ficaram mais resistentes para realizar novos negócios, assim como, com diferenciais mais estreitos, não há atratividade na outra ponta, com compradores pouco ativos nesse momento”, explica.

Ele completa que alguns associados também relataram atraso nos embarques nos portos. “Devido a problemas logísticos, com mudanças de navios e postergações por parte de algumas companhias, houve delay nos processos, resultando em portos abarrotados e terminais impedidos de receber mais cargas em alguns períodos do mês passado”, conta Ferreira.

Nos nove primeiros meses de 2023, os Estados Unidos permanecem como o principal destino dos cafés do Brasil, tendo importado 4,359 milhões de sacas, ou 25,7% a menos do que o registrado no mesmo período de 2022. Esse montante equivale a 16,6% dos embarques totais no intervalo recente.

A Alemanha, com representatividade de 12%, adquiriu 3,146 milhões de sacas (-38,4%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vêm Itália, com a compra de 2,036 milhões de sacas (-15,2%); Japão, com 1,696 milhão de sacas (+24,1%); e Bélgica, com 1,432 milhão de sacas (-37,7%).

Entre os 10 principais parceiros comerciais dos cafés do Brasil até setembro de 2023, a China se mantém como destaque positivo. O gigante asiático importou 669,3 mil sacas no intervalo, ampliando em 132,5% suas aquisições na comparação com o mesmo período do ano passado e ocupando a décima colocação no ranking dos maiores destinos até o momento.

“Agência SAFRAS”





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