Empresas terceirizadas que prestam serviços médicos no Hospital Regional de Rondonópolis anunciaram que paralisarão as atividades a partir do dia 1º de novembro em protesto ao atraso nos pagamentos dos contratos que já duram quatro meses, por parte da Secreetaria de Saúde. Além disso, ameaças feitas pela diretoria da unidade a profissionais também foram denunciadas pelas contratadas.
Entre os apontamentos, estão prints de mensagens que seriam de autoria de Milena Borges, enfermeira que atualmente exerce o cargo de diretora do Hospital Regional de Rondonópolis. Ela é suspeitaa de perseguir médicos e empresas contratadas pelo Governo do Estado realizando exigências descabidas e dificultando a realização dos serviços.
De acordo com a denúncia, Milena Borges também ameaçava as empresas de glosar – descontar valores – de notas fiscais, sem qualquer diálogo ou abertura de procedimento administrativo. Os profissionais relatam que os serviços são prestados, mas meses após a entrega das notas fiscais, a diretora tem notificado todas empresas por supostas irregularidades, realizando os descontos sem permitir sequer a defesa prévia das contratadas.
“Não temos nem direito a respirar agora. Tudo ela notifica e ameaça glosar. Ela ainda, propositalmente, segura as notas fiscais no setor financeiro do hospital, demorando a transmissão do protocolo para a Secretaria de Estado de Saúde” apontou um médico, que não quis se identificar.
FONTE: Folha Max
