Temperaturas elevadas, com recorde em várias regiões do Brasil, e conta de luz subindo na mesma proporção. Para fugir do calor, muita gente tem recorrido ao uso do ar-condicionado, equipamento que aumenta o consumo de energia e pesa no orçamento. Para quem deseja usar o aparelho sem culpa, a minigeração de energia por fonte fotovoltaica tem sido uma alternativa. O valor investido no conjunto de equipamentos tem ficado cada vez mais acessível e se tornou um aliado de famílias e empresas para driblar as ondas de calor em qualquer época do ano. Isso porque a energia solar, além de ser renovável, proporciona uma redução de até 95% na conta de luz e as usinas têm uma vida útil de aproximadamente 25 anos.
A procura por crédito para esta finalidade é crescente em todo o País e recentemente o Sicredi superou a marca de R$ 1 bilhão de saldo em carteira nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e algumas cidades de Goiás. Em todo o País, o saldo passa de R$ 5,8 bilhões. Um termômetro dessa busca por financiamentos para energia solar é o salto registrado no saldo em quatro anos, quando o valor quase quadruplicou na região. Passou de R$ 258,1 milhões em 2020 para R$ 1,024 bilhão em 2023, uma expansão de 296%.
Em Mato Grosso, o crescimento foi de 282%, ao pular de R$ 225,7 milhões para R$ 863,8 milhões no mesmo intervalo. Em todo o País, o crescimento foi de 270,5%, ao sair de R$ 1,588 bilhão em 2020 para R$ 5,885 bilhões em 2023. Agilidade na análise e concessão do crédito, taxas de juros e prazos atrativos, além de parcerias com fornecedores têm motivado os associados a investirem na geração própria de energia por fonte solar, aderindo também à pegada verde tão fomentada atualmente.
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