No mês de novembro, as três principais carnes experimentaram um aumento significativo em volume em comparação ao mesmo período do ano anterior, resultando em um incremento anual próximo a 10%. A carne bovina foi a maior contribuinte, com um aumento de 26,30%, seguida pelas carnes de frango e suína, que registraram aumentos de 2,79% e 7,49%, respectivamente.
Como é observado há algum tempo, os preços obtidos no mercado internacional continuaram a apresentar uma evolução negativa para as três carnes, com índices agora muito próximos entre si, variando apenas 3,69 pontos percentuais entre o preço mínimo e máximo. A maior redução persistiu na carne de frango (-14,33%), enquanto as carnes bovina e suína tiveram seus preços reduzidos em 12,12% e 10,64%, respectivamente.
O resultado em novembro foi uma receita praticamente estável, com uma redução de apenas meio por cento em relação ao mesmo mês do ano passado. A carne bovina, impulsionada pelo aumento significativo no volume exportado, alcançou um aumento de 11% na receita cambial. No entanto, as carnes de frango e suína fecharam o mês com quedas de 11,94% e 3,94%, respectivamente.
Ao completar onze meses do ano, os resultados de 2023 estão praticamente definidos. Observa-se que apenas a carne bovina mantém um volume negativo, enquanto as carnes de frango e suína registram aumentos próximos de 8%. Contudo, a carne bovina ainda tem a chance de reduzir o atual índice de negatividade, com a possibilidade de uma redução anual inferior a meio por cento se repetir o desempenho do mesmo período do ano anterior neste mês.
O que não apresenta chance de reversão é o preço médio das carnes bovina e de frango, que permanecem inferiores, por ora, em 20,85% e 6,41% em relação aos mesmos onze meses de 2022. Isso indica que apenas a carne suína tende a fechar 2023 com um pequeno aumento no preço médio.
Como resultado desses desempenhos, é previsto que apenas a carne suína registre um aumento na receita cambial neste ano. A carne bovina acumula um déficit difícil de reverter, e a carne de frango apresenta um ganho (pouco mais de meio por cento) que é desafiador de manter no último mês do ano. Assim, a tendência é que a receita cambial das três carnes em 2023 seja cerca de 10% inferior à do ano passado.
“AviSite”
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