Justia bloqueia 65 veculos e 151 imveis de 23 alvos do Gaeco em MT

 

A juíza da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Ana Cristina Silva Mendes, determinou o bloqueio de R$ 8,8 milhões contra 27 pessoas, incluindo diversos empresários. Eles são suspeitos de fraudes em convênios do Governo do Estado com as áreas de cultura e lazer por meio da Casa de Guimarães.

Ao todo, a magistrada determinou o sequestro de 65 veículos – incluindo uma Kombi e um Fusca -, além de 151 imóveis, alguns deles, vagas de garagem em condomínios. Um dos investigados, sozinho, teve nada menos do que 103 imóveis bloqueados pela decisão da magistrada.

Ele não sofreu o sequestro de nenhum veículo, nem o bloqueio de R$ 8,8 milhões, pois as propriedades já seriam suficientes para saldar eventuais danos aos cofres públicos. “Necessária a modulação do pedido realizado pelo Ministério Público, visto que, possivelmente, o rol de bens e o pedido de bloqueio em contas bancárias, em sendo positivas, possivelmente ultrapassaria o valor discutido a título de suposto dano causado”, analisou a magistrada.

A operação tramita em sigilo no Poder Judiciário de Mato Grosso. As fraudes foram reveladas pela operação “Pão e Circo”, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MPMT) no ano de 2018. As investigações apontam um suposto esquema de lavagem de dinheiro na Casa de Guimarães – instituição que promovia parcerias com o Governo do Estado para fomentar a cultura e lazer no Estado.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) a finalidade da operação foi obter provas sobre suspeitas de desvios de recursos públicos promovidos pela Casa de Guimarães. O esquema estaria vigente desde o segundo mandato da gestão Silval Barbosa, em 2011, e continuou no Governo de Pedro Taques, a partir de 2015. Entre as gestões Silval Barbosa e Taques, a empresa recebeu R$ 40 milhões e era responsável por projetos como Vem pra Arena, Fifa Fan Fest, Orquestra Sinfônica e outros.

FONTE: Folha Max

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