A presidente do PCdoB em Mato Grosso e da Federação Brasil em Cuiabá, Lane Costa, informou na noite desta segunda-feira (13), após reunião com os partidos federados, que foi dado início às discussões sobre os critérios que serão adotados para a escolha do nome que vai representar o grupo nas eleições deste ano. A Federação segue sem consenso a Capital, tendo o nome do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e do atual vice-prefeito, José Stopa (PV), ainda na mesa.
“Fizemos a proposição de alguns critérios e, a princípio, as diretrizes desses critérios tiiveram consenso, agora a gente vai analisar nas direções dos três partidos se há consenso nessas direções, dar uma trabalhada nessas propostas para analisar a viabilidade delas ou não”, disse.
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O deputado Lúdio Cabral (PT) e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV): pré-candidatos da Federação à Prefeitura de Cuiabá
O encontro reuniu representante dos PT, PV e PCdoB. Segundo Lane, inicialmente foram apresentados os critérios de pesquisa, análise do quadro nacional e poder agregador de alianças. Agora, os partidos irão discutir internamente se aceitam os critérios ou irão propor novos.
“Um dos critérios é objetivo, que são as pesquisas, agora, como utilizar essas pesquisas? É o outro momento de como utilizar dos critérios: análise do quadro nacional e a política de alianças. Então, são as diretrizes gerais. Tem outros e devem surgir novas propostas quando discutirmos com as direções municipais”, ao comentar que, na próxima semana, um novo encontro com a Federação deve ocorrer.
Stopa segue em baixa nas pesquisas eleitorais, devido às críticas que a gestão vem sofrendo, principalmente, por estar à frente da Secretaria de Obras. Uma das principais reclamações é quanto à qualidade do asfalto da cidade. Além disso, o PT ainda rejeita apoiar Stopa por vê-lo como continuidade da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Já Lúdio aparece em terceiro lugar nas prévias, mas é tido por alguns “aliados” como “radical” por já ter rejeitado apoio de Emanuel antes mesmo de ser escolhido como nome do grupo e também ser oposição ao governador Mauro Mendes (União Brasil), o que, a princípio, “travaria” qualquer possibilidade de caminhar em harmonia. A cidade já sofreu por 8 anos com a ausência de diálogo entre o poder municipal e estadual devido à rixa entre Mauro e Emanuel.
FONTE: RDNEWS
