A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União Brasil), avaliou nesta terça-feira (14) que a morte da deputada federal Amália Barros (PL), no último final de semana, deixa uma lacuna na política, principalmente nas bandeiras em que ela levantava e representava.
Amália lutava pela visibilidade das pessoas monoculares e era fundadora do Instituto que leva seu nome. A entidade prestava assistência social e humanitária às pessoas com deficiência sensorial monocular. De acordo com Michelly, a princípio, não há nomes que possam herdar a responsabilidade de dar continuidade ao legado.
“Para mim foi uma perda irreparável. Fiquei muito mal com a perda. No dia tinha feito um post pedindo orações por ela. Para as causas que a Amália defendia, fica uma lacuna. Ela ainda terá que ser preenchida. Por ora, ninguém tem uma postura, uma força tão aguerrida como tinha a Amália para defender as causas dos monoculares e causas sociais”, declarou a vereadora.
Montagem/Rdnews
A federal era parlamentar de primeira viagem e pertencia ao Partido Liberal – amiga íntima da ex-primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), a perda de Amália é irreparável para o cenário político, pois tinha a sua representatividade, tanto por suas bandeiras e também por ser uma liderança feminina de grande influência.
“É uma pena pela perda da Amália, era mais uma mulher naquela casa, defendendo suas bandeiras, com muita decência, com muito respeito, e sempre muito gentil. Todas as vezes que nos encontramos, foi extremamente educada, gentil, e realmente é uma perda irreparável para o Estado do Mato Grosso”, frisou.
Com a morte da federal, a vaga na Câmara dos Deputados será herdada pelo primeiro suplente do PL, Nelson Barbudo. Em 2018, Barbudo fez 126.249 votos, mas na eleição seguinte, obteve somente 53.285 votos – ficando na suplência.
FONTE: RDNEWS