Secretário lembra atraso de 40 anos e rebate crítica a andamento

O secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo rebateu as críticas ao andamento da obra do Hospital Central de Cuiabá, mencionando as quatro décadas em que o projeto esteve paralisado.

Não posso argumentar que falta recurso na Saúde. O governador tem cumprido tudo que se comprometeu

 

Ele esclareceu que não faltam recursos estaduais para a construção, que conta com 32 mil metros quadrados de área construída e atenderá a alta complexidade.

 

A previsão era que a obra terminasse até dezembro, mas a conclusão pode ser adiada para o primeiro semestre do ano que vem.

 

“Se conseguirem me explicar o atraso de 40 anos… Querem discutir na minha gestão? Passaram 25 secretários de Saúde antes de eu assumir e, se não me engano, 11 governadores. Agora estão discutindo atraso do Hospital Central? Devia ter sido discutido há muitos anos. Nós vamos entregar, com certeza, o melhor hospital deste Estado”, disse.

 

“Não posso, de forma nenhuma, argumentar que falta recurso na Saúde. O governador tem cumprido tudo que se comprometeu comigo. Agora, a performance da obra depende dos contratados. Nenhum parou de trabalhar por falta de pagamento, mas hora é chuva, hora é aquilo… Obra infelizmente não acontece no prazo que queremos”, acrescentou.

 

Figueiredo completou que diversos fatores influenciam no tempo de construção. Além disso, afirmou que a unidade entregará qualidade aos seus futuros pacientes.

 

“Todos os dias vou na obra, meu reúno com as construtoras, mas é complexo. Estamos falando de alta complexidade cuja inauguração não depende só da obra, tem aquisições e uma série de ‘coisas’. Pode ter certeza que vamos entregar um excelente equipamento de Saúde e uma excelente gestão”, garantiu.

 

Hospital Central de Cuiabá

 

O governador Mauro Mendes (União) retomou a construção do Hospital Central de Cuiabá em 2019, após 34 anos de paralisação. 

 

A obra foi elaborada por servidores do setor de obras da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e o investimento estimado é de R$ 184,5 milhões.

 

O projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, o atendimento geral contará com 290 leitos disponíveis. 

 

 

 

 

FONTE: MIDIA NEWS

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