A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e tornou réus 14 acusados de integrar um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa em casas noturnas e shows nacionais, em Cuiabá.
A decisão é do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal da Capital.
Eles foram alvos da Operação Ragnatella, deflagrada em junho deste ano. As investigações concluíram que pelo menos cinco empresas que seriam usadas exclusivamente como “instrumento” para a lavagem.
A ação foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT), que é composta por forças policiais estaduais e federais.
Foram denunciados Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava (“Gauchinho”), os promotores de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires e Rodrigo de Souza Leal, Joanilson de Lima Oliveira (“Japão”), Joadir Alves Gonçalves (“Jogador”), o ex-jogador de futebol João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Willian Aparecido da Costa Pereira (“Gordão) e Wilson Carlos da Costa.
Ainda na decisão, o magistrado manteve a prisão preventiva de cinco denunciados por serem considerados líderes da facção: Joadir Alves Gonçalves, Joanilson de Lima Oliveira, João Lennon Arruda de Souza, Willian Parecido da Costa Pereira e Elyzio Jardel Xavier Pires.
A Operação Ragnatela cumpri ainda mandados de busca e apreensão contra 23 pessoas fisicas e quatro jurídicas. Entre os alvos estava o vereador Paulo Henrique (MDB), que sequer foi indiciado pelo caso.
FONTE: MIDIA NEWS