sexta-feira, outubro 10, 2025

Juiz cobra MPE posição sobre situação de vereador, blogueira e DJ não denunciados | RDNEWS

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, intimou o Ministério Público do Estado (MPE) a se manifestar sobre a situação do vereador por Cuiabá, Paulo Henrique (MDB) e de outras 10 pessoas que não foram denunciadas no âmbito da Operação Ragnatela. A ação investiga uma suposta organização criminosa que lavava dinheiro para o Comando Vermelho por meio de casas noturnas em Cuiabá.

Reprodução

Como já publicado pelo , o MPE denunciou 14 pessoas pelo suposto esquema, e livrou o vereador e mais 6 pessoas que tinham sido alvos de mandados durante a operação. A denúncia foi aceita pelo juiz e publicada no Diário de Justiça desta quarta-feira (24).

Em sua decisão, o magistrado intimou o Ministério Público a se manifestar, de maneira fundamentada, sobre eventual arquivamento ou instauração de inquérito complementar contra a blogueira Stheffany Xavier de Melo Silva, o DJ Everton Detona, Antidia Tatiane Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Renan Diego dos Santos Josetti e Vinicius Pereira da Silva, supostos integrantes do “Grupo G12”.

O juiz também determinou que o MPE se manifeste sobre o vereador por Cuiabá Paulo Henrique (MDB), de forma igualmente fundamentada, qual a medida adequada a ser tomada no caso.

Além deles, o magistrado manifestou interesse em saber a situação de Ana Cristina Brauna Freitas, Matheus Araújo Barbosa e Rafael Piaia Pael.

Tornaram-se réus na ação: Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Elzyo Jardel Xavier Pires, Joanilson de Lima Oliveira, Joadir Alves Gonçalves, João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Rodrigo de Souza Leal, Willian Aparecido da Costa Pereira, e Wilson Carlos da Costa.

“(…) Recebo a denúncia oferecida em face dos réus supracitados, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, salientou o juiz.

Na mesma decisão, o magistrado entendeu que não há fundamentação jurídica plausível para que se determine a revogação da prisão preventiva, e manteve a prisão de Joadir Alves Gonçalves, Joanilson de Lima Oliveira, João Lennon Arruda de Souza, Willian Aparecido da Costa Pereira e Elzyo Jardel Xavier Pires.

A operação

Cerca de 400 policiais cumpriram oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos e bloqueio de contas bancárias.

Segundo o delegado Antônio Flávio, da Polícia Federal, os membros da facção adquiriram quatro casas noturnas em Cuiabá. Com ajuda de promotores, que dividiam o custeio dos eventos com integrantes do grupo e tinham participação no lucro, eles faziam shows nacionais na capital mato-grossense.

FONTE: RDNEWS

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