quarta-feira, julho 9, 2025

Desembargador afastado pelo STJ e filho preso

 

Thales André Pereira Maia, filho do desembargador Helvécio Maia, foi preso nesta sexta-feira (23) pela Polícia Federal na Operação Máximus.

Ele é lotado no gabinete do senador Eduardo Gomes (PL) em Brasília no cargo de Auxiliar Parlamentar Júnior, prestando serviço no escritório de apoio Nº 1. Segundo o senador Eduardo Gomes, o gabinete já providenciou a exoneração de Thales Maia, que é servidor desde 2019.

O segundo detido na mesma operação é o advogado Thiago Sulino, apontado como operador na venda de sentenças dentro do Tribunal de Justiça do Tocantins.

A Operação Máximus apura suposta venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins e lavagem de dinheiro.

Desembargador é afastado do cargo

O desembargador Helvécio de Brito Maia Neto (foto), ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), foi afastado do cargo por determinação do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é um dos alvos da operação Máximus e pai de um dos presos.

Apreensão de armas

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do desembargador João Rigo, presidente do Tribunal de Justiça, agentes da PF apreenderam ‘armas longas’. O tipo e quantidade de armas não foi especificado. 

Juízes investigados

São investigados os juízes José Maria Lima, Marcelo Eliseu Rostirolla, Océlio Nobre da Silva e Roniclay Alves de Moraes.

Veja a lista dos investigados pela PF:

 Adwardys de Barros Vinhal

  1. Alexandre Guimarães Bezerra
  2. Almiro de Faria Junior
  3. Angela Issa Haonat
  4. Angela Maria Ribeiro Prudente
  5. Antenor Aguiar Almeida
  6. Bruno Aquino Monteiro
  7. Daniel Almeida Vaz
  8. Eder Ferreira da Silva
  9. Eduardo de Oliveira Bucar
  10. Eleusa Maria Gutemberg
  11. Eliane Melhen Marques
  12. Etelvina Maria Sampaio Felipe
  13. Fabio Bezerra de Melo Pereira
  14. Gerson Silvano de Paiva Filho
  15. Gustavo Furtado Silbernagel
  16. Hanoara Martins de Souza Vaz
  17. Haynner Asevedo da Silva
  18. João Rigo Guimarães
  19. Jocione da Silva Moura
  20. José Alexandre Silva
  21. José Eduardo Sampaio
  22. José Hermicesar Brilhante Palmeira
  23. José Humberto Pereira Muniz Filho
  24. José de Moura Filho
  25. Jose Maria Lima
  26. Juliana Bezerra de Melo Pereira Santana
  27. Kledson de Moura Lima
  28. Leandro Freire de Souza
  29. Lucas Antonio Martins de Freitas Lopes
  30. Luciano Machado Paço
  31. Marcelo Eliseu Rostirolla
  32. Marcos Martins Camilo
  33. Marília Rafaela Fregonesi Rodrigues
  34. Nelson Carlos Villela Marques
  35. Nelson Castro Alves Trad
  36. Ocelio Nobre da Silva
  37. Onix Farma Produtos Hospitalares LTDA
  38. Paulane Brilhante de Macedo Maia
  39. Paulo Alexandre Cornélio de Oliveira Brom
  40. Paulo de Tarso Daher Filho
  41. Rafael Pereira Parente
  42. Rafael Sulino de Castro
  43. Raimundo Nonato Sousa Cavalcante Júnior
  44. Renato Jayme da Silva
  45. Robson Moura Figueiredo Lima
  46. Rodrigo de Meneses dos Santos
  47. Roniclay Alves de Morais
  48. Silvio Castro da Silveira
  49. Thales André Pereira Maia
  50. TAPM Publicidade LTDA
  51. Thiago Sulino de Castro
  52. Wanderlei Barbosa Castro

Integrantes do governo estadual também estão entre os investigados. A Polícia Federal não forneceu mais informações e o inquérito tramita em sigilo. No entanto, fontes locais apontam que integrantes do Governo do Tocantins foram alvo de busca e apreensão.

Segundo a coluna do Cleber Toledo, estão na lista “os presidentes do Naturatins, Renato Jayme da Silva, e do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins), Robson Moura Figueiredo Lima. Também aparecem o procurador-geral do Estado, Kledson de Moura Lima, e os procuradores Rodrigo de Meneses dos Santos e José Humberto Pereira Muniz Filho; o ex-chefe de gabinete do governador Marcos Martins Camilo — exonerado a pedido nessa quinta-feira, 22 –, e o próprio governador Wanderlei Barbosa”.

Nota do TJTO

O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) atendeu a Operação Máximus da Polícia Federal, nesta sexta-feira (23/8), e repassou todas as informações necessárias.

Ressalta-se que, até o momento, não foi oficiado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o afastamento de nenhum membro do Judiciário tocantinense.

O PJTO reforça que segue à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários.

Informa-se também que o expediente na Presidência do Tribunal de Justiça, bem como em seu edifício-sede, na Corregedoria-Geral da Justiça, Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), Comarcas do Estado e todas as unidades ligadas ao Poder Judiciário do Tocantins segue normal nesta sexta-feira (23/8).

FONTE: Folha Max

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