quarta-feira, janeiro 15, 2025

Juiz decreta prisão preventiva de suspeito de enterrar a mulher viva e queimá-la | RDNEWS

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Iris Divino de Freitas e Enil Marques Barbosa

Iris Divino de Freitas, preso suspeito de enterrar viva, matar a companheira, Enil Marques Barbosa, de 59 anos, e em seguida atear fogo no quintal de casa, no Distrito da Guia, em Cuiabá, teve a prisão preventiva decretada. A decisão foi proferida na tarde desta sexta-feira (13) pelo juiz Moacir Rogério Tortato, da 11ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.

Conforme a decisão, o magistrado entendeu que a comprovação do crime é certa, onde estão “extremamente presentes os indícios de autoria, perfazendo os pressupostos da prisão”. Além disso, o juiz destacou que não há dúvidas quanto a necessidade em se manter a ordem pública, visto que Iris possui diversas passagens criminais e que estava cumprindo pena quando cometeu outro crime.

“Estava ele em cumprimento de pena e em tal condição teria praticado novo delito grave, o que vulnera ainda mais a ordem pública. Ademais responde ele a processo em outra comarca, que veio a ser suspenso por falta de informação de seu paradeiro, o que fere a garantia de aplicação da lei penal. Por outro lado, a prática do delito durante o cumprimento de pena em regime de confiança traz certeza a este Juízo de que medida cautelatória diversa não é cabível”, concluiu.

O crime

Iris foi preso em flagrante, na noite de quinta-feira (12), após confessar ter matado e enterrado Enil no quintal da residência onde moravam, no Distrito da Guia, em Cuiabá. A denúncia partiu de familiares da vítima, que acionaram a Polícia Militar ao constatarem o desaparecimento de Enil.

De acordo com o boletim de ocorrência, quando a equipe policial chegou ao local, encontrou várias pessoas reunidas, pressionando o companheiro da vítima por respostas sobre o paradeiro dela. O filho de Enil relatou ter encontrado o celular da mãe escondido debaixo da cama, o que gerou ainda mais suspeitas.

Diante da situação, os policiais confrontaram Iris, que acabou confessando o crime. Ele indicou o local onde havia enterrado o corpo da companheira, no quintal da casa. Os agentes removeram parte da terra e encontraram o cadáver de Enil parcialmente queimado, com as mãos amarradas e um pano envolto no pescoço, evidenciando a brutalidade do crime.

FONTE: RDNEWS

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