Família diz que criança sofreu queimadura em creche em Cuiabá

Uma família de Cuiabá denunciou à Polícia Civil que a filha de 2 anos sofreu queimaduras de terceiro grau na tarde de quarta-feira (11), período em que estaria na creche municipal Risoleta Neves, no bairro Novo Horizonte, em Cuiabá.

Na sexta-feira, a situação piorou e surgiram mais bolhas

 

Segundo relato da família, a menina foi levada à creche na tarde de quarta-feira sem ferimentos. No entanto, ao voltar para casa, começou a reclamar de dores na perna esquerda, próximo a panturrilha.

 

Ao notar a área vermelha, a família inicialmente acreditou que se tratava de feridas causadas por um inseto. No entanto, com a intensificação das dores e o surgimento de bolhas, os pais procuraram uma unidade de saúde, onde foi diagnosticada uma queimadura de terceiro grau, supostamente ocorrida durante o período em que a criança estava na creche.

 

“Na quinta-feira, ela amanheceu com bolhas na perna. Daí, comprou uma pomada e passou. Na sexta-feira, a situação piorou e surgiram mais bolhas. Ela [mãe da criança] foi até a creche, perguntou ao pessoal o que tinha acontecido. Eles negaram e disseram que lá não havia nada que pudesse queimar a criança”, relatou um familiar.

 

Após tomar conhecimento do caso, a família procurou a Polícia Civil, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

 

A criança passou por um exame de corpo de delito, que confirmou a ocorrência de queimadura de terceiro grau.

 

A família novamente foi até a Instituição de ensino que negou a possibilidade do ferimento ser registrado durante o período de aula. Já na Secretaria Municipal de Educação, foi relatado aos familiares que o caso seria apurado pela pasta.

 

“Hoje cedo, nós fomos à Secretaria de Educação para registrar uma queixa, mas, embora tenham registrado, não deram nenhuma posição para nós. Apenas pediram para aguardar, pois iam analisar a situação”, relatou a família.

 

A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Educação, que até o momento não se posicionou acerca do caso.

 

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) apura a ocorrência.

 

FONTE: MIDIA NEWS

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