sexta-feira, agosto 1, 2025

Câmara pode ter quatro vereadores cassados na mesma legislatura | RDNEWS

A menos de 3 meses do encerramento da atual legislatura, a Câmara de Cuiabá pode ter até  quatro parlamentares cassados, diante dos dois recentes pedidos de cassação que foram abertos contra Paulo Henrique e Marcrean Santos, ambos do MDB. Os ex-vereadores, Marcos Paccola (Republicanos) e Edna Sampaio (PT), perderam os respectivos mandatos em 2022 e 2024, por quebra de decoro.

Reprodução

 Paulo Henrique  chegou a ser preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Pubblicare, por suposto envolvimento com a facção Comando Vermelho, apontado como responsável por atuar em benefício do grupo criminoso, na intermediação com agentes públicos, recebendo benefícios financeiros, em troca de alvarás e liberação de eventos em casas noturnas. Dentro da   Comissão de Ética, seu destino pela cassação está praticamente selado, sendo necessário aguardar apenas o cumprimento do rito processual.

Seu correligionário, Marcrean Santos, se tornou alvo da Comissão após denúncia do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT), quanto à   confusão que o parlamentar armou no antigo Pronto Socorro de Cuiabá, ao invadir a UTI e tentar dar  “carteirada” no médico plantonista, tentando ver uma parente que estava internada, fora do horário de visita. Além disso, alega que o médico estaria dormindo durante expediente. Seu processo tramita a passos lentos e deve acabar em uma advertência.

O primeiro cassado dessa legislatura foi o tenente-coronel Marcos Paccola, após matar ter executado o agente do sistema socioeducativo Alexandre Miyagawa, o “Japão”, no dia 1º de julho de 2022, com três tiros nas costas. Paccola teria sido chamado para “apartar” uma briga de casal, entretanto, chegou atirando. Segundo o Ministério Público, ele agiu no “afã” de atrair votos e prestígio eleitoral. Ele foi cassado por 13 votos favoráveis.

A segunda, foi Edna Sampaio, após o revelar com  exclusividade a prática de “rachadinha” por parte da então vereadora. Ela recolhia a verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete para o “custeio” do mandato, ação que é vedada pelo regimento interno do Parlamento. A petista  teve de ser cassada por duas vezes, visto que, a primeira, ocorreu em 2023, porém, houve decadência de prazo e a cassação foi anulada pela Justiça, sem o julgamento do mérito. Com isso, foi submetida a um segundo julgamento político, em 2024, sendo cassada com 20 votos favoráveis.

FONTE: RDNEWS

comando

DESTAQUES

RelacionadoPostagens