Calor intenso, filas longas e “chuva de santinhos” marcam dia de votação | RDNEWS

Às 10 horas deste domingo (06), Cuiabá já registrava uma temperatura de 39 graus e isso não impediu que as filas nos colégios eleitorais ficassem longas para este primeiro turno das eleições municipais. Além disso, as calçadas estavam cheias de “santinhos” jogados ao chão. Em uma das instituições uma pessoa estava varrendo a sujeira em frente à escola. 

O acompanhou as votações em algumas escolas do município. A primeira delas foi a Escola Estadual Professora Ana Maria do Couto, localizada na Avenida Brasil, no bairro CPA II, que, atualmente, está passando por reformas e mostrou falta de acessibilidade e um calor intenso nos corredores das salas improvisadas com divisórias.

Na instituição havia idosos, jovens e adultos, além de crianças que estavam acompanhando seus respectivos responsáveis. A maior reclamação era em relação ao calor. Edilza dos Santos, de 63 anos, disse à reportagem que entende que a reforma é para melhor, mas que o calor nos corredores estava intenso. 

“Eu cheguei agorinha e já votei, mas o tempo que fiquei na fila foi cruel. Sempre votei aqui e está reformando para o melhor, mas o calor é demais”, afirmou. 

Outras escolas estaduais da região também estão passando por reformas, diante disso os eleitores foram transferidos para a Ana Maria do Couto, o que aumentou ainda mais as filas. 

Já na Escola Estadual Professora Hermínia Alves, localizada na 101, do CPA IV, a “chuva de santinhos” foi o destaque no local. Muita sujeira em calçadas próximas ao local de votação e em frente ao colégio. Diante da situação, uma pessoa foi vista varrendo os papéis e colocando em um latão de lixo. 

À reportagem, Valdemir Alves, de 42 anos, disse que “santinhos” jogados ao chão é crime e, segundo ele, “temos que varrer esses sujos daqui”. Ele chegou a dizer que apoiadores de alguns candidatos tentaram iniciar uma briga com ele, alegando que estaria “atrapalhando”, chegando até a ameaçá-lo. 

“Ele ameaçou, dizendo que não podia estar aqui limpando, disse que iria me bater e eu não aceitei. Tô aqui limpando um crime eleitoral e o pessoal ainda acha que tem que continuar a ser feito”, desabafou.