Os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal que havia sido projetado para atender Cuiabá e Várzea Grande para a Copa do Mundo de 2014, mas que foram vendidos diante da não conclusão das obras, começam a ser transferidos ao estado da Bahia a partir desta terça-feira (15). Os vagões estão armazenados em um terreno próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Conhecido como o “filho da corrupção”, o VLT custou mais de R$ 1 bilhão, mas nunca foi concluído. Em julho deste ano, os governadores Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, e Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso, assinaram o acordo de compra de 40 vagões, pelo valor de R$ 793,7 milhões.
Rodinei Crescêncio
Toda ação foi intermediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O montante será pago em quatro parcelas anuais, corrigidas pela inflação. Os recursos vão ressarcir os cofres do Estado de Mato Grosso e serão usados para custear as obras do Sistema BRT, bem como a compra dos veículos.
O montante será pago em quatro parcelas anuais, corrigidas pela inflação. Os recursos vão ressarcir os cofres do Estado de Mato Grosso e serão usados para custear as obras do Sistema BRT, bem como a compra dos veículos.
O novo modal, que está sendo implantado em Cuiabá e Várzea Grande, está orçado inicialmente em R$ 468 milhões. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), adversário político de Mauro, foi um dos mais ferrenhos opositores da troca de modal, por compreender que se tratava de um atraso para sociedade cuiabana.
Por muitas vezes ele tentou judicializar a causa e até mesmo “atrapalhar” o andamento das obras, até o que Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) proibiu o emedebista de colocar entraves quanto à instalação do BRT. Sem saída, Emanuel tentou incluir o VLT Cuiabano no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Lula (PT), mas a obra não foi escolhida.
FONTE: RDNEWS
