terça-feira, outubro 22, 2024

‘O Brasil é negro, mas o envelhecimento é branco’, lamenta especialista | Blog Longevidade: modo de usar

O ponto alto da apresentação coube à travesti Sarah Wagner York, educadora, pesquisadora, especialista em gênero e sexualidades e uma das principais vozes pelos direitos da população LGBTQIAP+. Sua trajetória é um retrato do preconceito e dos abusos cometidos contra as pessoas trans: antes de ser expulsa de casa, aos 12 anos, era regularmente queimada com a ponta do cigarro pela mãe, “para aprender a ser homem”, contou. Foi pai aos 16 anos e, durante anos, não pôde ver o filho. Em 2025, completará 50 anos, convivendo há 34 com o HIV. “Eu tenho uma história bonita, apesar de a travesti ser um sujeito historicamente escondido. O Brasil é o país que mais mata a população trans no mundo. Poderia fazer parte da estatística e, de certa forma, é como se essa violência também me matasse todos os dias. Mas estou aqui”, concluiu, sendo aplaudida de pé ao fim do seu depoimento.

FONTE: Lapada Lapada

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