As eleições municipais de 2024 confirmaram o que já era previsto: o massacre da esquerda e de seus partidos distópicos. A vitória de Trump nos EUA, colocaram uma pá de cal de discurso esquerdista “pré-ensaiado” ´- de “vitória da democracia sobre o ‘fascismo’” – caso Harris ganhasse.
A derrota da esquerda brasileira tem como sua principal característica a surra que o PT levou nas capitais brasileiras – a exceção foi Fortaleza, onde o petismo venceu de forma apertada. Porém, foi humilhante ter estados inteiros em que nenhum município elegeu um prefeito do partido do Descondenado. Mato Grosso é um dos melhores exemplos.
Para se ter uma ideia do encolhimento da esquerda e da rejeição de suas ideias narcisistas e esdrúxulas – algumas delas chegam a ser ridículas – o PSOL lançou 210 candidatos a prefeito e não elegeu nenhum. O PCO, braço mais doido da esquerda, lançou 43 e elegeu zero. O PSTU (alguém conhece?) conseguiu a incrível marca de lançar 37 candidatos e elegeu nenhum. Os tresloucados comunistas do PCB e PC do B lançaram, juntos, 70 candidatos; o PCB não elegeu nenhum, mas 19 municípios se arriscaram a ter um prefeito comunista do PC do B – Deus cuide dessas cidades.
E qual a culpa que a esquerdalha encontrou para a derrota: a internet. Ou melhor, a falta de habilidade esquerdista em usar as redes sociais. E qual a solução encontrada? Nas palavras de Gleisi Hoffman, presidente do PT, a esquerda “vai continuar sendo massacrada” se não regular as redes sociais. Tá bom pra você? Palavras endossadas pelo Descondenado, que voltou a defender o controle da mídia.
Para essa turma, o massacre das eleições não se deu por causa da péssima imagem que a esquerda, e o PT, tem no Brasil. Não se deu também porque a população enxerga o petismo como símbolo maior da corrupção. Não. Acreditam, piamente, que controlar o que você vê ou faz na internet e nas redes sociais vai fazer com que voltem a ganhar eleições. Se não fizerem isso, o destino do petismo será ficar no lugar onde merece: no ostracismo, apenas como uma lembrança tenebrosa nos empoeirados livros de história.
Por aqui, em terras Tupiniquins, inexplicavelmente, as grandes mídias estavam fazendo campanha pró Kamala Harris, tentando, subliminarmente ou até mesmo claramente, pintá-la de salvadora da pátria e desenhar Trump como o “monstro fascista” destruidor de democracias. Campanha patética e ridícula.
Os Estados Unidos estão pouco se importando com o Brasil. Fosse democrata ou republicano vencedor deste pleito, os EUA têm pouca ou nenhuma capacidade de olhar além do seu umbigo. Qualquer um que fosse o vencedor, os Estados Unidos seguiriam seu caminho sem se importar com qualquer país periférico, ignorando até mesmo a torcida do Condenado em 3 instâncias por Kamala e a fala desastrosa de que Trump é ‘nazista’.
É falacioso o temor que tentaram impingir nos brasileiros de que uma eventual vitória de Trump iria fazer o dólar disparar e isso, junto com outras medidas protecionistas, iria prejudicar a economia brasileira. Na verdade, o que emperra e prejudica a economia brasileira é este desgoverno petista e esse ministro da economia farsante e fanfarrão. Sem dizer que, dias antes da eleição, o dólar já bateu o recorde de valor da época da pandemia, ou seja, já disparou faz tempo.
A culpa da nossa economia em frangalhos é nossa (da nossa incompetência em escolher bons governantes) e não adianta pôr a culpa nos americanos ou nos republicanos. Dizer que a vitória de Kamala seria benéfica para o Brasil, é pura especulação e ignorância.
Desconfio que a Globo, e demais detentoras da grande mídia, apoiaram Harris com medo de que, após uma esmagadora vitória “trumpista”, uma eventual onda “direitista” varra o Brasil nas eleições de 2026.
E dá para inferir que a grande mídia brasileira gosta mais de governos esquerdistas porque obtêm mais lucros diretos e indiretos com eles (na verdade a grande mídia obtém lucro com qualquer governo). Diretos porque a esquerda injeta mais dinheiro para massificar na população a tenebrosa pauta progressista e esconder os malfeitos de seus governantes. E de forma indireta porque a grande mídia lucra mais com a “massa de manobra progressista” que tende a consumir mais seus produtos ruins e suas ideias sem “pé nem cabeça”.
Chegou a ser cômico a tristeza estampada nas caras dos repórteres e comentaristas globais ao noticiar a vitória de Trump. Chegou a ser risível a comentarista da TV dizer que é um absurdo o país “símbolo da democracia” eleger um presidente condenado. Essa torcida cega e desinformada chega a ser tosca mesmo, porque nada teríamos que comemorar (e nem se entristecer) com a vitória de um ou de outro, no país em que grande parte da população nem sabe onde fica o Brasil e acredita que nosso idioma oficial é o brasileiro.
Eustáquio Rodrigues Filho é servidor público e escritor.
FONTE: MIDIA NEWS