De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o câncer lidera o ranking das doenças que mais matam no mundo, ficando atrás somente das doenças cardiovasculares. Até 2050, cerca de mais de 35 milhões de novos casos de câncer são estimados. Isso se deve ao aumento de pessoas que se expõem a fatores de risco como o tabaco, álcool e a obesidade, principais fatores que contribuem para o aumento do número da doença.
O jovem Ivann Milhomem, de 27 anos, descobriu que estava com câncer de pele há quase três anos. “Eu descobri um caroço no couro cabeludo, mas não me incomodava. Por questões estéticas fui a uma dermatologista para retirar. Na época, eu fui encaminhado para uma cirurgiã que por acaso também era oncologista. Ela retirou o caroço para fazer uma biópsia e então foi detectado o câncer”, relata Milhomem.
Atualmente ele está em São Paulo, realizando tratamentos para combater o avanço da doença. No caso dele, o tipo do câncer de pele é o melanoma nodular, um pouco mais agressivo porque se origina nas células que produzem a melanina na pele e também por causa da alta possibilidade de provocar metástase (fase da doença que se espalha para outros órgãos). Geralmente o prognóstico do câncer é considerado bom se ele for descoberto na sua fase inicial.
O câncer de pele é um dos tipos de câncer mais frequente no Brasil e no mundo, e a incidência maior é em pessoas de pele branca e acima dos 40 anos.
Ivann destaca também a importância de ter feito a descoberta da doença. “No começo eu fiquei com medo, porque nunca pensei que isso aconteceria comigo, na verdade, a gente não espera isso. Hoje, eu vejo a extrema importância de ter descoberto cedo a doença, porque iniciei o meu tratamento logo no início e aumentei as minhas chances de cura”, diz.
Atendimento
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FONTE: matogrossosaude