sexta-feira, janeiro 24, 2025

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A seca tem se configurado como um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores de soja no Brasil, provocando perdas bilionárias nos últimos anos. De acordo com a Embrapa Soja, entre as safras 2014/15 e 2023/24, os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná, responsáveis por grande parte da produção nacional, deixaram de colher cerca de 160 milhões de toneladas da oleaginosa devido à estiagem. O prejuízo estimado ultrapassa os US$ 80 bilhões, um impacto que vai além dos agricultores, afetando toda a cadeia produtiva, incluindo setores como avicultura e suinocultura.

José Renato Farias, da Embrapa Soja, ressalta que, embora a perda financeira afete diretamente o produtor, o impacto sobre a economia é ainda maior, uma vez que a cadeia produtiva da soja influencia outros ramos da agricultura. “A perda monetária é significativa e atinge diretamente o bolso do produtor de soja, mas seu impacto sobre a economia é muito maior, pois a cadeia do grão é responsável pelos custos de outras atividades agrícolas”, afirmou Farias ao Valor Econômico.

Entre os estados mais afetados, o Rio Grande do Sul se destaca pela alta vulnerabilidade às estiagens, perdendo, em média, uma safra completa a cada quatro colhidas. O Paraná, por sua vez, tem enfrentado perdas substanciais, com uma safra a menos a cada seis anos. Esse cenário coloca uma pressão adicional sobre os produtores, que buscam soluções para minimizar os impactos da seca nas lavouras.

Uma das alternativas que tem ganhado destaque são os polímeros superabsorventes, que desempenham um papel essencial no manejo da água em solos afetados pela seca prolongada. Esses polímeros têm a capacidade de armazenar grandes quantidades de água e liberá-las gradualmente para as plantas, ajudando a manter a umidade do solo por mais tempo. Além de reduzir as perdas nas lavouras, a tecnologia oferece maior segurança aos produtores em condições climáticas adversas.

Loremberg de Moraes, diretor da Hydroplan EB, destaca a importância de soluções inovadoras para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Os desafios impostos pela seca exigem estratégias inteligentes e sustentáveis. Nossos polímeros têm se mostrado uma ferramenta eficaz para ajudar os produtores a superar adversidades e garantir colheitas mais seguras, mesmo nas condições mais extremas”, afirmou.

Com a combinação de avanços tecnológicos e estratégias inovadoras, o Brasil continua buscando formas de mitigar os efeitos da seca, protegendo sua produção agrícola e mantendo sua posição como líder no mercado mundial de soja.

“Portal do Agronegócio”





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