O Governo de Mato Grosso e a Nova Rota do Oeste entregaram, nesta sexta-feira (20), a duplicação dos primeiros 100 km da BR-163, em Nova Mutum (a 241 km de Cuiabá). O investimento é de mais de R$ 1,2 bilhão, totalmente em recursos dos cofres públicos estaduais. A duplicação abrangeu os trechos entre o Posto Gil, em Diamantino, e Nova Mutum. A estrada é administrada pela Nova Rota do Oeste.
O chefe do Executivo, Mauro Mendes (União Brasil), celebrou a entrega, argumentanto que muitas morte foram e serão evitadas diante da intervenção do estado na rodovia – a redução é de 85%. “Superamos um grande desafio, convertendo em realidade um projeto crucial para o escoamento da produção agrícola e a logística do Estado. Me sinto realizado por saber que muitas e muitas vidas não serão mais perdidas aqui. Só as mortes que estamos evitando ja faz tudo valer a pena”, pontuou.
Mayke Toscano/Secom-MT
Para a duplicação dos primeiros 100 km da BR-163, o Estado investiu os recursos em dois contratos que abrangeram os trechos km 507 (Diamantino) e o km 593 (Nova Mutum). De acordo com o vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), a concessão da rodovia federal por meio da MT Par, empresa mista de Mato Grosso, demonstra que o recurso público tem sido bem usado, dando segurança nas estradas.
“Nós assumimos a concessão pelo desastre que estava a BR-163. Esse movimento demonstra que o governo é atento, responsável e seguro ao usar o dinheiro público para fazer o que é prioritário. O problema da rodovia começou, definitivamente, a ser resolvido; era um problema crônico e passou a ser sinal de esperança”, destacou.
O prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix (União Brasil), pontuou que a duplicação provocou uma redução nos atendimentos hospitalares por vítimas de acidente da rodovia nas unidades de saúde do município. Ele reiterou que a prioridade de duplicação do trecho entre Diamantino e Nova Mutum não possui viés político, mas é porque era o mais crítico – provocando a pecha de “Rodovia da Morte”.
“Mais de 70% dos atendimentos de emergência do nosso hospital eram de vítimas de acidente da rodovia. Esse trecho entre Diamantino e Nova Mutum não foi por questão política, foi porque era o trecho que mais tinha acidentes […] Não conseguimos mensurar a importância dessa grandiosa obra”, relatou ele.
FONTE: RDNEWS