Após vir à tona que um segurança de 19 anos estuprou um menino de 9 anos dentro do Shopping Estação Cuiabá, nesta quarta-feira (1° de janeiro), o estabelecimento comercial repudiou o crime, afirmando que o suspeito é funcionário da empresa de segurança Tecnoguarda, que presta serviços terceirizados ao empreendimento. Informou também que o predador sexual será afastado de suas funções.
Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o menino afirma que o segurança o “revistou” em uma escada, passou a mão em suas nádegas e, depois, o levou para o banheiro, onde praticou outros abusos e ainda teria dito que iria dar um “presente” para o garoto.
No boletim de ocorrência, a mãe do menino informou que o filho pediu para ir ao banheiro, mas demorou a retornar. Com isso, a avó dele foi verificar o que estava acontecendo. Ela entrou no banheiro e chamou pelo menino, mas ele não respondeu. Olhou em todos os banheiros, até se dirigir ao destinado para pessoas com deficiência (PCD). Bateu na porta e chamou pelo nome do neto.
Conforme o registro, ele respondeu após muita insistência. A mãe relata que o filho contou que, quando estava indo ao banheiro, um segurança o abordou antes de entrar. A criança disse que o segurança perguntou se ele queria saber “coisas de polícia” e, em seguida, o levou até a escadaria que fica na saída. O menino disse que foi revistado e que o suspeito abaixou sua roupa, passou as mãos em suas nádegas e, em seguida, disse: “Deixa eu limpar sua bunda”.
A vítima também contou à mãe que o segurança prometeu um presente a ele. No banheiro PCD, segundo a criança, o segurança pegou um pedaço de papel higiênico e passou em sua bunda. Após o relato, a mulher foi até o setor de reclamações e fez uma denúncia. Pelo circuito interno de filmagem, foi possível ver o suspeito saindo do corredor que leva ao banheiro.
Quando o menino viu o segurança, o identificou como autor dos abusos. O suspeito foi preso e o caso segue sob investigação por parte da Polícia Civil.
NOTA
O shopping repudia veementemente todo tipo de violência e assédio e esclarece que o funcionário da empresa terceirizada está sob custódia da polícia e será afastado. A administração está acompanhando o caso com toda a atenção que ele merece, oferecendo apoio à família e colaborando com as investigações.
FONTE: Folha Max