Marfrig a 1 colocada entre as empresas de protena bovina

 

A Marfrig, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, é a empresa de proteína bovina com melhor colocação no Coller FAIRR Protein Producer Index 2024/25, rede de investidores que conta com US$ 70 trilhões de ativos sob gestão e que anualmente analisa as 60 maiores empresas de capital aberto na indústria da proteína animal ao redor do mundo. A Marfrig foi considerada de baixo risco em critérios de sustentabilidade e se manteve na 4ª posição no ranking geral, tendo à frente apenas indústrias de pescado da Noruega.

Em relação ao índice do ano passado, a Marfrig avançou 4 pontos percentuais no score geral, passando de 69% em 2023 para 73% em 2024. Pelo segundo ano consecutivo, a companhia teve duas dessas categorias – segurança alimentar e governança – classificadas como best practice, reforçando seu compromisso com práticas sustentáveis. Para elaborar o índice, a FAIRR considera 10 pilares: emissões de gases de efeito estufa, desmatamento e biodiversidade, desperdício e poluição, uso de antibióticos, condições de trabalho, bem-estar animal, segurança alimentar e uso e escassez de água, proteínas alternativas e governança da sustentabilidade. 

Por meio do Programa Verde+, que recebeu um investimento de R$ 100 milhões em seu último ciclo, a Marfrig monitora 100% de seus fornecedores diretos de gado e 79% dos indiretos em todos os biomas brasileiros, com a meta pública de atingir 100% até 2025. Foi a primeira empresa brasileira a submeter suas metas de redução de emissões nos Escopos 1, 2 e 3 e a obter a aprovação da Science Based Targets Initiative (SBTi). Em 2024, conquistou, pela primeira vez, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, o mais alto nível de certificação concedido às empresas que atendem a todos os critérios de transparência na publicação de inventário de emissão de gases de efeito estufa.

Já a BRF, dona das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, foi considerada de médio risco e se mantém na 12ª colocação na classificação global, subindo de 53 para 59 no score geral. A empresa avança de 2 para 7 pilares avaliados como baixo risco, com destaque para as dimensões de biodiversidade e combate ao desmatamento, governança da sustentabilidade e bem-estar animal.

A companhia acaba de concluir a certificação de 100% das unidades de abate de aves e suínos em todo o mundo, um ano antes do prazo previsto para a adequação aos protocolos internacionais de bem-estar animal. O marco foi alcançado com a certificação das operações na Turquia, que se somaram às unidades brasileiras, já certificadas desde 2023. A BRF também já atingiu a marca de 100% de rastreabilidade dos seus fornecedores diretos de grãos provenientes dos biomas Amazônia e Cerrado, enquanto o monitoramento dos indiretos avançou para 90% em 2024. Assim como a Marfrig, a previsão é ter 100% da cadeia rastreada até 2025.

“O reconhecimento no ranking reflete o compromisso de ambas as companhias com uma produção mais sustentável e uma governança eficaz sobre os temas envolvidos”, conta Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da Marfrig e da BRF. As duas possuem uma robusta plataforma de sustentabilidade que abrange diversas iniciativas, incluindo o combate às mudanças climáticas. Entre as ações destacam-se a compra sustentável de grãos e gado. Além disso, investem na utilização de energia renovável, promovendo uma indústria de baixo carbono; na gestão de resíduos e na economia circular por meio de logística reversa das embalagens. No que diz respeito ao bem-estar animal, ambas possuem certificações em todas as unidades de abate e estão bem-posicionadas em importantes rankings, como o Business Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW), que avalia o compromisso das companhias com práticas éticas e sustentáveis na cadeia produtiva.

FONTE: Folha Max

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