quinta-feira, janeiro 9, 2025

Cattani vê perseguição e pede revisão da pena de presos do 8 de janeiro | RDNEWS

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL)  exibiu fotos de mato-grossenses que estão presos e foragidos da Justiça, devido ao ataque à sede dos Três Poderes, em 8 janeiro de 2023, em uma manifestação de apoio ao ex-presidente da República  Jair Bolsonaro (PL) e contestação aos resultado das urnas em 2022, que culminou com atos de vandalismo. Ele alega que muitos foram presos injustamente e estçao sendo punidos com o rigor da lei, em penas que ultrapassam 10 de anos de prisão.

JL Siqueira

A fala foi realizada durante uso da tribuna da sessão ordinária desta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT): “Não estou comemorando, estou lamentando, estou chorando pela minha pátria e pelos patriotas, que defenderam opiniões contrárias. Independente se concordamos”, disse Cattani.

“Todas essas pessoas são mato-grossenses, são conhecidissimas em seus municípios, e todos sabemos que são pessoas de bem. Simplesmente estiveram envolvidas em uma manifestação, defendendo a sua opinião, e talvez, tenham depredado o patrimônio, pelo que deveriam pagar, mas essas penas absurdas”, emendou.

Ele não perdeu a oportunidade e também alfinetou o presidente  da República Lula (PT), afirmando que a troca de comando evidenciou a diferença entre os regimes: “Com Bolsonaro havia liberdade, mas com Lula, existe a  perseguição  contra quem pensa diferente”.

“Há 2 anos atrás, esse país sofreu com a inconsequência de algumas pessoas que vandalizaram os poderes públicos em Brasília. Mas 2 anos atrás, nós passamos também por uma troca de regime neste país. Saímos de um regime democrático, de fato, de liberdade e entramos em um regime que defende ditaduras, que obviamente persegue aqueles que são favoráveis à liberdade”, completou.

A onda que resultou no ataque a Brasília, teve Mato Grosso como um dos principais campos de mobilização de tensionamento contra a vitória de Lula. As manifestações se espalharam pelo país com acampamentos na porta de quartéis, terminam em um “grande ato” no Distrito Federal. O bando também pedia intervenção militar com Bolsonaro no poder, mas ele não obteve apoio do alto comando das Forças Armadas.

FONTE: RDNEWS

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