sábado, janeiro 11, 2025

EUA aumentam recompensa para R$ 150 milhões por Maduro

 

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (10/1) que pagará US$ 25 milhões (cerca de R$ 150 milhões) por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O anúncio ocorreu após a posse do ditador venezuelano, nesta sexta.

Entenda a recompensa oferecida pelos EUA:

Recompensas por líderes chavistas: EUA oferecem até US$ 65 milhões por informações que levem à prisão de Maduro (US$ 25 milhões), Cabello (US$ 25 milhões) e Padrino López (US$ 15 milhões).

Novas sanções econômicas: tesouro dos EUA mira oito aliados de Maduro, incluindo líderes da PdVSA e Conviasa, por violações de direitos humanos.

Críticas à posse de Maduro: governo Biden rejeita reeleição de 2024 como fraudulenta e reforça apoio ao voto democrático na Venezuela.

Proteção a venezuelanos: EUA prorrogam status de proteção temporária por 18 meses, permitindo residência e trabalho no país.

O Departamento de Estado Americano publicou na plataforma X fotos dos líderes venezuelanos e informações sobre as recompensas e acusações. “O Programa de Recompensa para Narcóticos oferece um total de até US$ 65 milhões por informações que levem às prisões e/ou condenações de Nicolás Maduro Moros, Diosdado Cabello Rondón e Vladimir Padrino López”, disse o órgão.

Washington oferece US$ 15 milhões por informações sobre Vladimir Padrino López, ministro da Defesa do governo venezuelano. As medidas visam responsabilizar líderes do regime chavista e promover a transição democrática na Venezuela.

 

“Hoje, Nicolás Maduro realizou uma posse presidencial ilegítima na Venezuela em uma tentativa desesperada de se manter no poder. O povo venezuelano e o mundo sabem a verdade – Maduro claramente perdeu a eleição presidencial de 2024 e não tem o direito de reivindicar a presidência”, cita o Departamento de Estado.

O Departamento de Tesouro dos EUA também anunciou novas sanções contra oito funcionários do regime venezuelano, incluindo Hector Obregón Pérez, presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PdVSA), e Ramon Velásquez Araguayán, presidente da Conviasa e ministro dos Transportes. Ambos são acusados de violações de direitos humanos e repressão a opositores.

Conforme explicou o subsecretário interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Bradley T. Smith, “ a PdVSA tem sido central na geração de receitas ilícitas utilizadas para sustentar o regime. Obregón Pérez é fundamental nessa operação”.

“Desde a eleição do ano passado, Maduro e seus associados acompanharam suas ações repressivas na Venezuela. Os EUA, junto com parceiros, solidarizam-se com o voto do povo venezuelano por uma nova liderança e rejeitam a reivindicação de vitória fraudulenta de Maduro” , disse Bradley.

Além disso, os EUA prorrogarão o status de proteção temporária para milhares de venezuelanos por 18 meses, mas não alterarão as licenças de empresas estrangeiras como a Chevron para extrair petróleo da Venezuela.

FONTE: Folha Max

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