Em um dos últimos atos como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden decidiu retirar Cuba da lista de estados patrocinadores do terrorismo. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (14/1) pela Casa Branca.
Países patrocinadores do terrorismo
Criada em 1979, a lista de “patrocinadores do terrorismo” dos EUA impõe sanções pesadas contra os países que são acusados de apoiarem atos terroristas internacionais.
Cuba integra a lista desde 1982, mas chegou a ser retirado da lista em 2015 durante a presidência de Barack Obama.
O país voltou a ser incluído na lista em 2021, nos últimos dias do primeiro mandato de Donald Trump.
No comunicado, a administração Biden afirmou que Cuba “não forneceu qualquer apoio ao terrorismo internacional durante o período anterior de 6 meses”. Além disso, o presidente norte-americano argumentou que o país deu garantias de que não apoiará atos terroristas no futuro.
A retirada dos cubanos da lista significaria um alívio da pressão que os EUA ainda exercem sobre o país. No entanto, Cuba continua enfrentando embargos comerciais e financeiros por parte do governo norte-americano.
Além disso, a medida pode ter uma validade curta. A decisão de Biden tem chance de ser revertida a partir da próxima segunda-feira (20/1), quando Donald Trump assumirá o controle da Casa Branca por quatro anos.
FONTE: Folha Max