Em Barra do Garças, o lixo se destaca como um dos principais depósitos de reprodução do Aedes aegypti. Segundo levantamento da Vigilância em Saúde Ambiental do município, o lixo descartado de forma inadequada apareceu em todas as áreas analisadas da cidade, como um dos principais depósitos de ovos do mosquito.
A Vigilância em Saúde Ambiental, ligada à Secretaria Municipal de Saúde, analisa cinco áreas, compreendendo todos os bairros do município e, a partir desse trabalho, consegue apontar os principais depósitos de reprodução de mosquitos vetores das chamadas arboviroses.
O lixo aparece nas cinco áreas do município, enquanto os pequenos depósitos móveis (vasos de plantas, bebedouros de animais, etc), se destaca em quatro áreas.
Depósitos de água a nível do solo e pneus e correlatos estão presentes em duas áreas. Já os chamados depósitos fixos (ralos, vasos sanitários em desuso e piscinas, etc) foram destaque em apenas uma área.
Essas informações são encaminhadas aos agentes comunitários de endemias e de saúde para que eles repassem orientações à população, no sentido de evitar a ocorrência dos possíveis criadouros de mosquito.
Para evitar essas situações de acúmulo de água, a Vigilância em Saúde Ambiental recomenda:
Destinar adequadamente os materiais inservíveis;
Descartar pneus e outros materiais corretamente, em ecopontos;
Lavar bebedouros e colocar área nos vasos de plantas;
Eliminar qualquer depósito de água acumulada nos quintais e casas;
Cobrir reservatórios;
Vedar ralos e vasos sanitários em desuso, bem como limpar periodicamente piscinas e outras situações.
O ciclo de vida do Aedes aegypti depende das condições ambientais de cada região. Mas, em geral, dentro de 7 a 10 dias, o mosquito já evoluiu de ovo para a fase adulta. Em época de reprodução, a fêmea madura implementa sua dieta com sangue e passa a picar seres humanos. Se estiver infectada, ela pode transmitir dengue, zika vírus e chikungunya.
O Aedes aegypti também é transmissor da febre amarela, mas apenas em áreas silvestres