Dilmar defende junção de siglas e não vê prejuízo a candidaturas

Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) afirmou ser a favor da “superfederação” que pode juntar o Republicanos, União Brasil e Progressistas nas eleições de 2026.

 

Eu sou a favor, até porque acho que quanto mais você diminuir a quantidade de partidos, você ter mais condições de ter mais agregação de pessoas no partido [é melhor]

As articulações tiveram início em Brasília no final de 2024 e o diálogo entre os partidos tem ganhado força a partir deste ano.

 

Se formada, a federação PP-União-Republicanos terá 153 das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados e 17 das 81 do Senado Federal.

 

“Eu sou a favor, até porque acho que quanto mais você diminuir a quantidade de partidos, você vai ter mais condições de ter mais agregação de pessoas no partido. Eu sempre comentei que ficaria feliz de estar em uma disputa eleitoral se todos os 24 deputados estivessem no partido em que eu estou”, afirmou.

 

A maior dificuldade para criar a federação é a articulação nas bases estaduais dos partidos, onde nem sempre as alianças refletem o que ocorre no Congresso Nacional.

 

Em Mato Grosso esse não seria um problema, já que os partidos são coligados. No entanto, algumas lideranças veem dificuldades de acomodar interesses caso a junção se concretize.

 

É o caso do deputado estadual Júlio Campos e do chefe da Casa Civil Fábio Garcia, ambos do União Brasil.

 

Júlio disse acreditar que a federação poderá dificultar a formação das chapas para deputado na eleição de 2026. Enquanto Fábio afirmou que a aliança faria o União Brasil ter que abrir mão de alguns cargos na disputa.

 

Questionado sobre esse possível prejuízo às candidaturas do União Brasil, Dilmar não se mostrou preocupado.

 

“Sempre faço o convite para todos os deputados, como fiz na eleição passada convidando vários deputados a vir ao partido que eu estava compondo. E nós trouxemos três deputados de fora”, disse.

 

“Está ai o exemplo: deputado Sebastião Rezende foi eleito. Ele era de outro partido, veio para o nosso e elegeu novamente deputado. Acho que quem está no mandato, quem faz política, não precisa ter receio ou medo de nenhuma agremiação ou aumento de pré-candidatos e candidatos”.

 

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FONTE: MIDIA NEWS

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