sexta-feira, março 14, 2025

Proposta de Abilio não é incentivo a invasões, garante presidente da Câmara | RDNEWS

A presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), avalia que a proposta do correligionário, o prefeito Abilio Brunini, de querer a regularização fundiária de áreas do município que foram griladas, não servirão como incentivo para novas investidas de invasões na Capital. Ela sustenta que a medida deve atender famílias que já estejam instaladas há anos.

Abilio levou a demanda ao Parlamento, nesta terça-feira (25), forçando até mesmo a suspensão da sessão por cerca de 1h. Ele pediu ajuda dos vereadores no levantamento de áreas que já estão em fase de desapropriação, para que a prefeitura possa intervir e evitar o despejo de famílias cuiabanas. Para Paula, é fundamental o apoio dos colegas nesta força-tarefa, por isso, prometeu dar prioridade à pauta.

“Não [creio que vá incentivar invasões]. Eu acredito que é para regularizar o que nós já temos hoje. Porque essas famílias já estão com as casas construídas. Já estão morando, já têm a moradia. Estão de forma irregular. Então, vai trazer para audiência pública, vão ser discutidos, vai envolver Ministério Público, a Secretaria de Meio Ambiente, todos os envolvidos aqui para que realmente esse assunto seja debatido”, garante a presidente.

Gabriel Rodrigues/Rdnews

Paula reforçou que Abilio pediu ajuda na realização de audiências públicas e abaixo-assinados nos respectivos bairros frutos de invasão de terras da Prefeitura.

Segundo o gestor, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) deve notificar ações de desapropriações no próximo mês, devido ao interesse da antiga gestão em recuperar espaços públicos – medida que deve ser contornada.

Assim, como Abilio, Paula alega que em muitos casos, as famílias estão instaladas há mais de 10 anos, com casas construídas e infraestruturas como água e energia, sendo necessário um olhar mais atento do município e do Parlamento, considerando que as grilagens deveriam ter sido repreendidas logo no início. Ainda não previsão de envio do texto ao Legislativo.

FONTE: RDNEWS

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