O vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), rechaçou a versão de que a manifestação em favor da anistia aos presos do 8 de janeiro e “fora Lula”, em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último final de semana, tenha sido “flopada”. A meta era mobilizar cerca de 1 milhão de pessoas, contudo, a Universidade de São Paulo (USP) contabilizou 18 mil manifestantes, enquanto a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) estimou o público em 400 mil pessoas – tornando-se alvo do Ministério Público do Estado para averiguação oficial dos militares.
Rodinei Crescêncio
De acordo com Ranalli, independente do total de pessoas, o objetivo de mobilização foi alcançado. Ele descartou o número de apenas 18 mil e até sinalizou reconhecer que, de fato, a versão da PM pode ter sido superestimada. Ele mesmo não tenha comparecido ao evento na Capital Fluminense.
“Muitas pessoas mandavam no meu WhatsApp: ‘Ranalli, acho que eu não vou porque eu tenho medo de ser preso’. Isso teve, sim. Só que isso aí já é uma guerra de narrativa. [O ato] foi bom, a PM do Rio de Janeiro fala que tinha 400 mil pessoas e a USP e a esquerda falam que tinha 18 mil. Dezoito mil não tinha, mas talvez não tivesse as 400 mil, mas o objetivo foi atingido”, disparou ele, nesta terça-feira (18).
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Ranalli participou de adesivaço em Cuiabá no dia do ato no Rio
Mesmo com a “baixa adesão”, Ranalli considera que o bolsonarismo e a direita seguem forte em todo o país. Ele citou a presença do governador Mauro Mendes e da primeira-dama, Virginia Mendes, ambos do União Brasil, no ato – sinalizando reaproximação de Bolsonaro -, que tem grande idolatria em Mato Grosso.
“Eu não acho [que o bolsonarismo está perdendo força]. Tanto que a prova é que o nosso governador foi até lá com a primeira-dama. Se o bolsonarismo estivesse perdendo força, o governador do Estado, que é um dos melhores governadores por pesquisas, pelo superávit do governo estadual, não estaria lá”, pontuou.
Ranalli distribuiu adesivos pela anistia e contra Lula no final de semana, em Cuiabá. Para ele, não há enfraquecimento ou a baixa adesão que a esquerda tem propagado: “Se você perguntar para mim, que sou representante do Bolsonaro em Cuiabá, eu entreguei 6 mil adesivos na Praça do Choppão, sábado e domingo, com chuva. Então, se está perdendo força, eu não acredito”.
FONTE: RDNEWS
