sábado, abril 12, 2025

Mauro cobra rigor da lei para servidor da AL por execução de morador de rua | RDNEWS

O governador Mauro Mendes (União Brasil) criticou a banalização da violência e defendeu que o procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha, preso pela morte de um morador de de rua no bairro Boa Esperança, na noite de quarta-feira (9), em Cuiabá, deve ser punido severamente pelas leis, independente da sua posição social. Luiz teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Rodinei CrescêncioRdnews

Em conversa com a imprensa nesta sexta-feira (11), Mauro foi questionado se o crime não seria uma “notícia chocante”, por se tratar de um servidor efetivo do Legislativo. Ele ponderou que a situação é condenável, independente da função de atuação de quem comete qualquer crime: “Independente da posição que esse cidadão ocupa, é lamentável que hoje exista essa banalização da violência no Brasil”.

Diante deste cenário, o governador reforçou  a necessidade de atualização do Código Penal, visando o endurecimento das leis, para que sirva como um forte desestímulo à prática de crimes, seja ele um delito leve, médio ou grave.

“Pessoas que você nem imagina que faça parte de qualquer tipo de delito cometem crimes horríveis e horrosos como esse. Mas independente da função que ele tenha, a lei precisa ser mais dura e rígida como forma de desestimular. Existe uma sensação de impunidade pairando no ar há muitos e muitos anos, e retroalimento à cultura da violência, por isso acredito que precisamos revisitar o Código Penal Brasileiro, para que as pessoas, nem nos seus priores momentos, possam ter essa vontade de cometer um crime acreditando na impunidade”, argumentou.

O caso

Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, foi executado com um tiro no rosto na Avenida Edgar Vieira, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Luiz Eduardo foi preso na tarde dessa quinta-feira (10), após se apresentar à polícia.

Segundo a Polícia Civil, o procurador estava jantando com a família em um posto de combustível quando ficou sabendo que alguns veículos tinham sido depredados na região. Em seguida, ele deixou os familiares em casa e foi até a polícia registrar o fato, mas encontrou a vítima no caminho e efetuou o disparo.

O advogado de defesa, Rodrigo Pouso, alega que seu cliente não teve a intenção de matar e que o disparo foi apenas uma mera fatalidade, sem qualquer tipo de premeditação. Luiz Eduardo irá responder a inquérito policial por homicídio qualificado pelo motivo fútil e com emprego de emboscada. 

FONTE: RDNEWS

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