Max manda exonerar procurador da AL que matou morador de rua em Cuiabá | RDNEWS

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB) afirmou que já mandou providenciar a exoneração do procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva do cargo que ocupa. O servidor foi preso após se entregar à Polícia Civil, nesta quinta-feira (10), e confessar que matou o morador em situação de rua, Ney Muller Alves Pereira, na noite de quarta (09), com um tiro no rosto.

Segundo Max, a ALMT está tomando todas as providências cabíveis, além de abrir um procedimento administrativo. “Ele é de cargo efetivo, mas tinha uma função dentro da Assembleia. Nós já mandamos providenciar a exoneração dessa função”, disse o presidente da Casa de Leis. O procurador recebe um salário bruto de R$ 54,8 mil, com uma carga horária de 30 horas semanais. 

Reprodução/Montagem Rdnews

À esquerda, o presidente da ALMT, Max Russi. À direita o procurador da ALMT, Luiz Eduardo

O presidente da AL afirmou ainda que cada servidor é responsável pelos seus atos e que é uma situação muito triste, pois uma pessoa foi assassinada, e, além disso, a família de Luiz Eduardo terá muitos transtornos consequentes disso. “O ato impensado dele vai causar um transtorno para a sua esposa, para a sua família. Enfim, um transtorno muito grande. Então, é muito negativo”, disse.

O crime

Ney Muller morreu com um tiro no rosto, próximo a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, na noite de quarta-feira (09). Estudantes testemunharam a execução e relataram que uma pessoa em um Land Rover se aproximou da vítima e, após dizer algo, atirou. Fugindo logo em seguida. 

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações, teve acesso à imagens de câmeras de segurança e conseguiu identificar Luiz Eduardo como o executor do crime. 

Reprodução/Montagem Rdnews

No detalhe, a vítima Ney Muller.

No final da tarde de quinta-feira (10), o procurador se entregou, acompanhado de seu advogado. O servidor também levou a arma de fogo e o carro utilizados no crime. Durante depoimento, Luiz relatou que estava em um restaurante com a família, quando soube que uma pessoa estaria depredando carros estacionados próximos ao local. O procurador disse que não viu a situação, mas que testemunhas descreveram as características desta pessoa. 

Após deixar a família em casa, o procurador passou no Batalhão da Polícia Militar, comunicou o caso e, já no carro, entrou Ney, que, segundo ele, tinha as mesmas características informadas, momento em que atirou. 

FONTE: RDNEWS

comando

Sair da versão mobile