A família do advogado Renato Gomes Nery, 72 anos, executado a tiros em frente ao seu escritório em julho de 2024, em Cuiabá, se manifestou nesta sexta-feira (9) após a prisão de um casal suspeito de envolvimento no crime.
César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos foram presos em Primavera do Leste. Conforme as investigações, eles teriam contratado pistoleiros para matar o advogado por conta de uma disputa de terras avaliadas em R$ 30 milhões.
Em nota, os familiares afirmaram que se mantêm firmes e confiantes na Justiça, esperando que os responsáveis pelo crime não fiquem impunes.
A assessoria da família informou que está acompanhando o caso por meio da imprensa e acredita que o inquérito está próximo da conclusão, graças ao trabalho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Ministério Público.
Conforme já noticiado, a DHPP prendeu, na manhã desta sexta, a empresária Julinere Goulart Bastos e o marido dela, César Jorge Sechi, apontados como mandantes do assassinato. As prisões têm caráter temporário, e também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Primavera do Leste, onde o casal reside.
A delegacia afirmou que novas provas confirmaram a participação dos suspeitos no crime, incluindo autores, intermediários e mandantes. A primeira etapa do inquérito está em fase final.
Detalhes do caso
Renato Nery foi atingido por disparos em 5 de julho de 2024, na porta de seu escritório, em Cuiabá. Socorrido, ele passou por cirurgia, mas não resistiu. As investigações da DHPP indicam que o crime pode estar ligado a uma disputa por terras, e as diligências continuam para esclarecer todos os envolvidos.
Confira a nota na íntegra:
A família do advogado assassinado Renato Nery informa que está acompanhando, pelos veículos de comunicação, a ação da Polícia Civil que resultou na prisão de dois suspeitos pelo mandado do crime, além do cumprimento de busca e apreensão domiciliar.
Os familiares acreditam que o inquérito segue para sua conclusão, graças ao empenho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Ministério Público. Informam ainda que aguardarão os desdobramentos das prisões para futuras manifestações, mas permanecem firmes, confiando na Justiça, que atua para que esse crime bárbaro não fique impune.
FONTE: MIDIA NEWS