O prefeito Abilio Brunini (PL) enumerou os desafios que enfrentou na Prefeitura de Cuiabá nesses seis primeiros meses de governo e sob um decreto de calamidade financeira, que acaba nesta quinta-feira (3).
A gente encontrou uma prefeitura com dívida de curto prazo de R$ 700 milhões e tivemos que trabalhar muito. O Marcelo Bussiki ralou muito
O prefeito relembrou que ao assumir encontrou os cofres com dívidas de R$ 700 milhões de curto prazo e com saldo insuficiente para o pagamento da folha salarial de dezembro dos servidores, que não foi paga pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) dentro do mês trabalhado.
“Infelizmente a gente encontrou uma Prefeitura com a dívida de curto prazo de R$ 700 milhões e tivemos que trabalhar muito. O Marcelo Bussiki [secretário de Economia] ralou muito, os secretários todos ralaram muito para poder cortar despesas sem afetar o serviço oferecido para a população”, disse o prefeito à imprensa.
Abilio está preparando um relatório com o que foi economizado nesse período e deve apresentar ao TCE-MT (Tribunal de Contas do Estado) na próxima quarta-feira (9).
O prefeito relembrou os desafios, o que foi prioridade nesse início de gestão e o quanto o decreto ajudou a administração.
“A nossa prioridade desde o começo da gestão foi colocar as contas numa situação melhor do que a gente encontrou. Quando assumimos, a Prefeitura estava com o salário dos servidores atrasados de dezembro, problemas com o décimo terceiro, com pagamento dos direitos dos servidores. Nós encontramos uma prefeitura cheia de dívidas, sem recurso, em caixa”, afirmou.
“Foi uma situação muito difícil, mas nós conseguimos pagar sete folhas em seis meses. E isso sem interferir no funcionamento das demais secretarias”, concluiu.
Sobre o que muda daqui para frente, o prefeito destacou que o trabalho de economia de recursos deve continuar e não parar os serviços na cidade enquanto ainda corrige parte das contas públicas.
FONTE: MIDIA NEWS