O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) expôs, nesta semana, que não tem a intenção de utilizar a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá como um trampolim de campanha, uma vez que se articula para disputar a sucessão do comando do Palácio Paiaguás nas eleições de 2026. Atualmente, o hospital caminha para um leilão por estar envolvido em um processo de pagamento des dívidas trabalhistas.
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Além desse impasse, o governador Mauro Mendes (União Brasil) já deixou claro que não pretende manter a unidade aberta, diante da entrega do Hospital Central, programada para o segundo semestre deste ano. Com isso, a expectativa é de que parte dos atendimentos fosse absorvido. Em reunião realizada na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Pivetta foi questionado se a situação da Santa Casa não seria uma boa oportunidade para buscar protagonismo e articular uma saída, a fim de “colher frutos” na campanha.
Em resposta, o vice-governador ressaltou os feitos do Governo do Estado na valorização da saúde ao longo dos quase 7 anos de mandato e rechaçou qualquer possibilidade de se aproveitar de um tema sensível da sociedade para agir com demagogia e angariar votos.
“Nós temos que simplificar a situação. A minha campanha não se dará com demagogia, o nosso compromisso é fazer a saúde funcionar. Já fizemos bastante, temos um caminho a longo a percorrer ainda e Cuiabá vai receber mais dois grandes hospitais”, disse.
Lideranças políticas reconhecem que o leilão será inevitável para quitação da dívida de R$ 48 milhões, contudo, compreendem que União, Estado e Prefeitura poderiam adquirir a Santa Casa, que tem avaliação estimada inicialmente em R$ 70 milhões. A expectativa é de que o valor sofra depreciação para se “enquadrar” no bolso dos entes federativos. Pivetta não quis cravar se o Estado participará do leilão, embora, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) esteja esperançoso.
FONTE: RDNEWS