domingo, julho 13, 2025

Natasha rechaça polarização política e quer ser a voz das mulheres de MT | RDNEWS

Cotada para disputar o Governo do Estado em 2026, a  médica e empresária Natasha Slhessarenko (PSD) critica a polarização da política no Brasil e ressalta que mais do que discutir partidos, é necessário debater soluções para os problemas que o país enfrenta. Questionada se a proximidade do PSD com o Governo Lula (PT)  pode ser um problema em Mato Grosso, tendo em vista que o estado é conservador,  defendeu um debate mais amplo.

Patrícia SanchesRdnews

“Eu acho que a gente tem que parar de falar em direita e esquerda, a gente tem que focar nos problemas brasileiros, que são imensos. Temos muita gente passando fome aqui no nosso estado, temos aí a questão do meio ambiente, temos a questão da segurança pública. É inadmissível sermos o estado que mais mata mulheres no país. Então,  esses sim são problemas, não é direita ou esquerda”, afirma Natasha, que diz ter colocado seu nome à disposição para disputar o Governo de Mato Grosso ou a Câmara Federal nas eleições do ano que vem.

Natasha ensaiou candidatura ao Senado em 2022, mas se viu obrigada a desistir após o seu então partido, o PSB, fechar aliança com o grupo liderado pelo governador  Mauro Mendes (União Brasil), que apoio à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).  A médica classifica a situação como traumática, mas afirma ter aprendido muito.

Mais madura, agora Natasha ressalta que está em constante alinhamento com o ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro, que preside do PSD no Estado. Neste sentido, diz se sente preparada para disputar as eleições do ano que vem.

“Se o partido acha que é para governo, vamos a governo. Se o partido achar que é para um cargo Legislativo, vamos ao Legislativo. Eu estou disposta, me sinto aí pronta e apta para representar as mulheres, quero ser a voz das mulheres em qualquer instância desse nossoeEstado”, ressalta.

Natasha confirma que a mãe e ex-senadora Serys Slhessarenko é uma de suas conselheiras e entusiasta de seu ingresso na política. E adianta que irá começar a percorrer os 142 municípios para articular a viabilização de seu projeto.  “Sem dúvida [ é minha conselheira], não é todo mundo que tem a oportunidade de ter uma mãe como eu tenho. Eu digo sempre que é uma pessoa que eu fico imaginando, se hoje eu sinto na pele o que é tentar ser candidata, imagine ela que foi candidata em 1990, a gente está falando aí de mais de 35 anos atrás”, reflete.

FONTE: RDNEWS

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