Vivemos em um mundo cada vez mais apressado, dominado pelas aparências, pelos prazeres imediatos e pela ilusão de que o sucesso se mede apenas por conquistas materiais.
No entanto, por trás dessa corrida cotidiana, existe uma pergunta silenciosa que insiste em ecoar na consciência de todos nós: o que estamos fazendo aqui, afinal?
Estamos acumulando débitos ou créditos espirituais? A vida terrena não é uma viagem turística. Estamos, cada um de nós, matriculados na escola da evolução espiritual. Viemos ao mundo vestidos temporariamente com a veste física, esse corpo que nos permite interagir com o plano material, mas que um dia ficará para trás. O que permanecerá? O que levaremos conosco quando a cortina da existência física se fechar?
Nada do que vivemos é aleatório. Estarmos aqui, agora, enfrentando os desafios que a vida nos apresenta, é parte de um planejamento superior, feito para nosso crescimento.
Cada dor, cada alegria, cada encontro e desencontro, tudo tem um propósito maior. E esse propósito é burilar a alma – como se burila o diamante bruto até que ele brilhe com sua verdadeira luz. Mas o burilamento exige coragem.
Exige autoconhecimento, renúncia, perdão, humildade, fé e amor. Exige que nos afastemos dos instintos inferiores e busquemos a luz da compaixão, da caridade, da honestidade e do serviço ao próximo.
Ao contrário das moedas que giram no mercado, os créditos espirituais não se acumulam em contas bancárias. Eles se depositam no invisível, no sutil, nos registros da…
FONTE: MIDIA NEWS