O projeto de interligação das redes de tratamento de água em Várzea Grande é uma das medidas propostas para tentar sanar o incômodo que os moradores do município vivem há anos: a falta de abastecimento de água em suas residências. Para o presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), Zilmar Dias, o programa de interligações, que tem um custo de R$ 12 milhões, é um dos passos na busca pela saída do estado de calamidade no saneamento.
“[É] Um investimento na faixa de R$ 12 milhões para fazer uma interligação da água dessa ETA da Barra do Pari até o reservatório do Morro do Urubu, que melhora muito a questão da intermitência nas regiões do centro-norte, centro-sul. Nós temos áreas ainda que ficarão deficientes, mas há projetos para alcançar [também] essas regiões”, refletiu o gestor.
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ETA Barra do Pari, inaugurada em fevereiro de 2024
Em entrevista ao
Outra questão levantada por Tião é o sucateamento dos motores de reserva. De acordo com o gestor, além da negligência com relação à qualidade dos materiais, a demora no conserto de motores que quebram chega a uma semana. Logo, as estações de tratamento ficam paradas por todo esse tempo. A interligação das estações procura resolver também este gargalo, pois, com as ETAs interligadas, reduz-se o número de estações paradas caso algum motor quebre, por exemplo.
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Vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, e o presidente do DAE, coronel Zilmar Dias
Para Zilmar Dias, as expectativas são positivas. “Essa interligação da ETA da Barra do Pari até o reservatório do Morro do Urubu é um projeto para aproximadamente três meses. A partir do momento da apresentação do projeto para o Governo do Estado, será liberado recurso e já inserida em operação. Nós vamos ter uma maior provisão de água para essa região, mas junto a isso também, nós temos a possibilidade de fazer a automação do sistema”, finalizou Zilmar.
FONTE: RDNEWS