quinta-feira, setembro 4, 2025

Após 4 meses afastados, Chico e Joelson retornam à Câmara nesta quinta | RDNEWS

Os vereadores por Cuiabá, Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), retornarão à Câmara Municipal na sessão desta quinta-feira (4), dando reabertura aos trabalhos legislativos após 4 meses de afastamento por decisão judicial, devido a deflagração da Operação Perfídia em 29 de abril, que apura uma denúncia de cobrança e recebimento de R$ 250 mil a título de propina em execução de obras públicas na Gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Conforme apurado pela reportagem do , o parlamento foi notificado na tarde desta quarta-feira (3), sobre a decisão que reestabeleceu o mandato dos dois vereadores. Com isso, os suplentes Fellipe Corrêa (PL) e Gustavo Padilha devolvem as cadeiras aos titulares do mandato.

Jesse Soares

Chico 2000 e Joelson na C�mara de Cuiab�

O retorno foi decidido pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por dois votos a um. O relator do caso, o desembargador Juvenal Pereira da Silva, entendeu que ambos não afetariam o andamento das investigações e que a dupla havia sido eleita pelo voto popular dos cuiabanos.

Contudo, não descartou a possibilidade da Câmara de Cuiabá abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que pode culminar com a cassação do mandato da dupla, frente à denúncia de corrupção que tramita na Justiça. Nos bastidores, essa medida não seria proposta por nenhum dos demais vereadores, por entenderem que as investigações ainda não foram finalizadas.

Aliás, neste cenário, o vereador Demilson Nogueira (PP), amigo autodeclarado de Chico, apresentou uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município para alterar o número de votos mínimos, na segunda-feira (1), justamente na data em que veio à público que a decisão que beneficiou Joelson, se estenderia ao ex-presidente da Câmara. A ideia é ampliar de 14 votos para 18 votos mínimos, ou seja 2/3 do plenário. Nas redes sociais, a proposta tem sido duramente criticada, considera como “blindagem” e evidenciamento da “impunidade”.

FONTE: RDNEWS

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