O ator Tuca Andrada compartilhou nas redes sociais, nesta quinta-feira (11), um vídeo comemorando a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à pena de 27 anos e 3 meses de prisão pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O artista também mandou recado para os apoiadores do político e dividiu opiniões.
“Perdendo essa conta em 3,2, 1…”, disse ele, dizendo que poderia estar violando as regras da plataforma de Mark Zuckerberg. No registro, Tuca aparece dançando com a camisa na boca e de cueca. No final, ele mostra os dedos do meio para a câmera.
No post seguinte ele alfinetou os apoiadores de Jair, citando como eles são chamados pela oposição: “Se esconde, gado, que vai rolar um grande churrasco nacional com o supremo, com tudo”, escreveu o ator.
As publicações dividiram opiniões. “Precisamos de mais Tucas nesse país. Amo muito”, declarou uma usuária das redes sociais. “Bolsonaro se lascando e Tuca dançando é muito bom”, vibrou uma admiradora. “Melhor comemoração… que toda a família seja presa para termos mais vídeos assim”, disse um seguidor. “Hoje é dia de perder a linha para quem nunca vai perder a liberdade. Posta mais, menino”, expressou outra pessoa.
Por outro lado, também recebeu críticas. “Que decadência para um atorzinho de quinta”, disparou um usuário das redes sociais. “Passando vergonha”, detonou um internauta. “Apaga que dá tempo”, comentou uma mulher. “Vergonha alheia! Para quem gosta de baderna, anarquia e bolsa família, hoje realmente é um grande dia”, escreveu mais alguém.
Condenação
Bolsonaro foi condenado pelos crimes de Organização Criminosa, Tentativa de Abolição do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Dano qualificado e Deterioração de patrimônio tombado.
O placar final do julgamento no Supremo foi 4 votos a 1: Alexandre de Morais, Flávio Dino, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin foram a favor da condenação e Luiz Fux foi contra.
Além do ex-presidente, respondem ao processo Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).
FONTE: Folha Max
